terça-feira, fevereiro 09, 2010

Homenagens ao Poeta Max Martins

Homenagens ao Poeta Max Martins
09/02/2010


Equipe do documentário Porto Max que será lançado na terça-feira
Hoje, completa um ano da morte do poeta Max Martins. Para lembrar esta data, a Fundação Curro Velho preparou toda uma programação cultural. A partir das 17h30, quem for até a Casa da Linguagem vai poder conhecer um pouco mais sobre um dos principais ícones da poesia paraense.

A programação terá início com uma missa, celebrada pelo Padre Lucivaldo Silva. Em seguida, haverá uma mesa-redonda com o poeta Alonso Rocha, o professor da UEPA Wenceslau Alonso Júnior, e Edson Ferreira, professor da UFPA pra falar sobre a vida e a obra de Max Martins. Ainda durante a programação na Casa da Linguagem terá uma exposição de objetos de Max Martins e um sarau de escritores paraenses.

O Cineclube Pedro Veriano também vai prestar uma homenagem com a exibição do curta-metragem “Variações da Rede”, de Diógenes Leal e James Bogan, onde o universo cultural do hábito característico e estabelecido na Amazônia de repousar sobre uma rede tem como personagem central o poeta Max Martins. Também será lançado o documentário “Porto Max”, fruto de duas oficinas ministradas na Fundação Curro Velho através da gerência de audiovisual e com apoio do laboratório audiovisual do IESAM, dirigidas pelo cineasta e coordenador da gerência de LInguagem Audiovisual do Curro Velho, Rogério Parreira.

O documentário “Porto Max” tem duração de 28 minutos e aborda vários aspectos da vida do poeta desde sua vida familiar até os ricos processos criativos em suas diversas manifestações literárias. A produção envolveu 20 alunos da Fundação que foram responsáveis pela escolha do tema, construção do roteiro, produção, filmagem e edição. “Um processo de realização realmente coletivo de substância cultural significativa para o Pará e para o mundo, já que a contribuição de Max Martins é universal. A estética do documentário é moderna, a narrativa um verdadeiro poema que se transforma em cinema comprometido com a cultura brasileira” destaca Rogério. “A Oficina ajudou a compreender o processo documental que era a proposta do curso e ainda aproximou dos alunos do universo poético do escritor e poeta Max Martins ainda distante da sociedade paraense” destaca Gilberto Mendonça aluno da oficina. “Porto Max” apresenta depoimentos da neta do Max Martins, Laís Martins, e um diálogo entre o filosofo Edson Ferreira e o professor de literatura e também poeta, Paulo Nunes.

O Poeta – Max Martins nasceu em Belém do Pará, em 1926. Após os estudos de Literatura, passou a colaborar em revistas e suplementos, como a revista literária Encontro, publicando os primeiros poemas no Suplemento Literário da Folha do Norte em 1946 e 1951. Estreou com o livro O Estranho (1952), seguido, entre outros, pelos livros Anti-Retrato (1960), O Ovo Filosófico (1976), O Risco Subscrito (1980), 60/35 (1985), e reunindo seu trabalho no volume Não para Consolar - poesia completa (1992). Max Martins faleceu dia 09 de janeiro do ano passado.

Serviço:
Terça-feira (09), a partir das 17h30, celebração de missa, exposição, sarau, mesa redonda e videodocumentários na Casa da Linguagem (Av. Nazaré, 31, passando a Assis de Vasconcelos). A entrada é franca.

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