segunda-feira, dezembro 14, 2009

Edital Etnodoc 2009

Prazo limite de inscrição, 30 de dezembro.

http://www.etnodoc.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=24&Itemid=11

Edital de Apoio à Produção de Documentários Etnográficos sobre o Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro

Etnodoc 2009

A Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (ACAMUFEC), em parceria com o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), com patrocínio da Petrobras, torna público o Edital de Apoio à Produção de Documentários Etnográficos – Etnodoc 2009, que tem como objetivo a documentação e difusão do Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro por meio do apoio à produção de documentários inéditos para exibição em TVs públicas.

1. Do objeto

1.1 O presente Edital destina-se a apoiar projetos inéditos de documentário de média-duração, do gênero etnográfico, voltados para exibição em redes públicas de TV, que atendam aos seguintes quesitos:

  1. sejam relativos ao patrimônio cultural imaterial brasileiro (saberes, celebrações, formas de expressão e lugares), compreendido, conforme definição da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial aprovada pela Unesco em 2003, como “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural”;
  2. apresentem abordagem etnográfica sobre o objeto da documentação, situado em seu contexto sociocultural, e sobre pessoas e grupos sociais a ele relacionados;
  3. tenham duração de 26 minutos, incluindo vinheta de 20 segundos (produzida pela organização do Edital), créditos e agradecimentos.

Parágrafo Primeiro: Este Edital destina-se a financiar as atividades envolvidas exclusivamente na realização do documentário. Não serão financiados itens como participação em mostras e eventos, divulgação, circulação e comercialização do material.

2. Da Disponibilidade Orçamentária

2.1. O total de recursos disponíveis para este Edital é de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais). Parágrafo Único: Serão aceitos projetos cujo valor não ultrapasse R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).

3. Do proponente

3.1. Serão aceitos projetos apresentados por pessoas físicas maiores de 18 anos, brasileiros natos ou naturalizados, ou residentes no Brasil há mais de dois anos. Parágrafo Único: Se selecionado, o proponente deverá indicar uma empresa produtora, sediada no país há pelo menos dois anos, para figurar como corresponsável pela realização do projeto e para assinatura conjunta do Termo de Compromisso a ser firmado com a Acamufec e o CNFCP/DPI/IPHAN. Não serão admitidas empresas produtoras que possuam quaisquer vínculos, inclusive empregatícios e contratuais, com os membros da Comissão de Seleção do presente Edital.

4. Da inscrição

4.1. As inscrições serão gratuitas e deverão ser realizadas on-line no site do Etnodoc do dia 26/11/2009 até o dia 30/12/2009.

4.2. Os formulários para preenchimento estarão disponíveis no site http://www.etnodoc.org.br a partir da data de publicação deste Edital, até a data limite de inscrição. Tais formulários constam de:

  • Ficha de inscrição – Dados do proponente
  • Projeto do documentário
  • Cronograma de atividades
  • Orçamento do projeto
  • Currículo(s) resumido(s) (proponente e diretor)

4.3. Cada proponente poderá inscrever apenas uma proposta. 4.4. Cada proposta de documentário deverá ser inscrita por apenas um proponente. 4.5. Não poderão concorrer a este Edital: servidores do quadro de pessoal ou cedidos ao IPHAN, ao MinC e suas vinculadas; membros dos Conselhos Diretor e Fiscal e eventuais prestadores de serviços da ACAMUFEC; membros da Comissão de Seleção deste Edital e personalidades que integrem conselhos ou colegiados vinculados às entidades supracitadas, cônjuges, ascendentes, descendentes ou colaterais. 4.6. A não apresentação de quaisquer das informações solicitadas no ato da inscrição, ou em desacordo com o que é estabelecido neste Edital, implicará o imediato indeferimento da inscrição.

5. Da Comissão de Seleção e do processo seletivo

5.1. A Comissão de Seleção será composta por um mínimo de cinco membros designados pelo CNFCP e DPI/IPHAN, sendo: um representante da ACAMUFEC, um representante do IPHAN e um representante da Secretaria do Audiovisual do MinC, e, no mínimo, dois convidados ligados à área.

5.2. Os trabalhos da Comissão de Seleção serão presididos pela Direção do CNFCP/DPI/IPHAN ou por pessoa por ela designada, sem direito a voto.

5.3. O processo seletivo será realizado em duas fases:

  • Primeira fase: Análise da condição de habilitação da proposta e do proponente, por meio da conferência, por parte da organização do Edital, dos dados fornecidos na inscrição em relação às exigências expressas neste Edital.
  • Segunda fase: Avaliação, seleção e classificação de quantos projetos forem possíveis até que se atinja o total de recursos previstos neste Edital.

Parágrafo único: O número de projetos a serem financiados dependerá do valor solicitado em cada proposta, considerando-se sua ordem de classificação e o total de recursos destinados a este Edital. O financiamento dos projetos será condicionado, ainda, ao atendimento das exigências estipuladas no item 6 referentes à assinatura do Termo de Compromisso.

5.4. Na avaliação das propostas, a Comissão de Seleção levará em conta os seguintes critérios:

  1. Pertinência e importância do tema e do conteúdo propostos em relação aos objetivos deste Edital, conforme item 1;
  2. Relação com as prioridades da política federal de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial relacionadas à documentação de: (1) referências culturais de comunidades historicamente pouco atendidas pelas políticas de patrimônio (indígenas, afro-descendentes, imigrantes e demais grupos socialmente constituídos) e (2) situações de multiculturalismo, numa perspectiva de respeito e valorização da diversidade de expressões e agentes sociais formadores da sociedade brasileira;
  3. Importância e originalidade da proposta para a documentação e difusão do patrimônio cultural imaterial brasileiro;
  4. Criatividade na eleição do(s) objeto(s) e na adequação da(s) estratégia(s) de abordagem à proposta de documentário;
  5. Adequação orçamentária;
  6. Capacidade técnica de execução;
  7. Coerência e consistência da proposta.

Parágrafo Único: Sem prescindir da qualidade e dos critérios acima referidos, a Comissão de Seleção levará em conta também os temas dos projetos relacionados a bens já registrados e a distribuição mais equilibrada dos recursos entre as cinco regiões do país.

6. Da aprovação das propostas e da assinatura do Termo de Compromisso

6.1. Os proponentes selecionados serão convocados para firmarem o Termo de Compromisso com a ACAMUFEC e o CNFCP/DPI/IPHAN.

6.2. Para assinatura do Termo de Compromisso, os proponentes selecionados deverão indicar a empresa produtora que será corresponsável pela realização do projeto e apresentar a seguinte documentação, num prazo máximo de 10 dias úteis após o resultado da seleção:

a) Do proponente:

  • Cópia autenticada de Cédula de Identidade (RG);
  • Cópia autenticada do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
  • Certidão de Quitação de Tributos Federais;
  • Certidão de Dívida Ativa da União;
  • Carta de aceite ou autorização dos sujeitos ou grupos sociais diretamente relacionados ao objeto do documentário, comprovando sua concordância com o projeto a ser realizado, sempre que este envolver indivíduos e comunidades específicas.

b) Da empresa produtora:

  • Currículo da empresa, incluindo endereço completo e telefone, e-mail do responsável;
  • Cópia de nota fiscal emitida pela empresa produtora há, pelo menos, dois anos, comprovando sua atividade profissional;
  • Cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
  • Cópia autenticada do Contrato Social e alterações, se existirem, registrados na Junta Comercial, em conformidade com a legislação específica praticada no estado de origem da empresa;
  • Cópia autenticada da Cédula de Identidade (RG) do sócio diretor;
  • Cópia autenticada do Cadastro de Pessoa Física (CPF) do sócio diretor;
  • Certificado de Regularidade de Situação – CRS junto ao FGTS;
  • Certidão Negativa Conjunta quanto à Dívida Ativa da União e Quitação de Tributos e Contribuições Federais;
  • Certidão Negativa de Quitação de Tributos Estaduais;
  • Certidão Negativa de Quitação de Tributos Municipais;
  • Certidão Negativa de Débitos junto ao INSS;
  • Indicação de conta corrente em nome da empresa produtora no Banco do Brasil, a ser utilizada nas operações de depósito dos aportes financeiros;
  • Contrato entre a produtora e o proponente dos projetos selecionados.

Parágrafo Único: A não apresentação no prazo previsto neste item ou a apresentação em desacordo com o estabelecido de quaisquer dos documentos solicitados, por parte do proponente e/ou da empresa produtora, impedirão a assinatura do Termo de Compromisso e, consequentemente, o financiamento da proposta selecionada, abrindo-se assim a possibilidade de aprovação da proposta classificada na ordem imediatamente subsequente.

6.3. O resultado da seleção será divulgado até 30 dias após o encerramento das inscrições de projetos, no endereço http://www.etnodoc.org.br. Parágrafo Único: A organização do Etnodoc poderá ampliar esse prazo se o volume de propostas ultrapassar as estimativas.

7. Do financiamento

7.1 Os projetos selecionados receberão os recursos para produção dos documentários divididos em três parcelas, condicionadas aos repasses da patrocinadora, da seguinte maneira, contra apresentação de recibos da empresa produtora, com aquiescência do proponente:

  1. 1ª parcela – 40% do valor total, no ato da assinatura do Termo de Compromisso;
  2. 2ª parcela – 30% do valor total, com um prazo mínimo de 60 (sessenta) dias, contados a partir do pagamento da 1ª parcela, mediante apresentação da prestação de contas, com relatórios técnico e financeiro de, no mínimo, 80% da primeira parcela, roteiro de edição detalhada e de material audiovisual pré-editado, resultante das filmagens realizadas, com até 30 minutos, já com inserção de todos os créditos;
  3. 3ª parcela – 30% após a entrega do documentário em sua versão final, com registros na forma da Lei (Ancine e Condecine – subitem 9.1, par. 2º. deste Edital).

8. Do prazo de realização

8.1 O prazo máximo para a realização do projeto será de sete meses, contados a partir da data da assinatura do Termo de Compromisso. Parágrafo Primeiro: o descumprimento desse prazo implicará a devolução das parcelas previstas no item 7 deste Edital, em 48 (quarenta e oito) horas, acrescidas de multa, juros e correção monetária.

9. Das especificações técnicas

9.1 O documentário concluído deverá ser entregue ao CNFCP/DPI/IPHAN em diferentes cópias para arquivo e uso, identificadas com título, realização, duração e ano e obedecendo às seguintes especificações técnicas:

  • duas fitas Betacam Digital contendo a versão original da obra (master e cópia de segurança) com divisão em 2 blocos, e vinhetas de saída e de entrada de cada bloco, fornecidas pela organização do Edital. O som deverá ser mono, mixado no canal 1 e com Dolby Off;
  • uma fita Betacam Digital contendo a versão original sem divisão de blocos;
  • um DVCAM contendo a versão original sem a divisão de blocos;
  • uma fita Betacam Digital contendo a versão da obra em banda internacional sem divisão de blocos. O som deverá ter, separados: depoimentos e voz over (canal 1); música e ruídos (canal 2). Ambos com Dolby Off. Não deve haver GC, permitindo a aplicação posterior em idioma estrangeiro;
  • um CD contendo a transcrição dos diálogos, locução e GCs do documentário, com indicação de time code referente à cópia em banda internacional, em arquivo Word;
  • uma fita Betacam Digital contendo cinco minutos de imagens selecionadas para a criação de chamadas de TV;
  • um CD contendo cinco fotos de divulgação do documentário em arquivo JPEG, com definição de 300 DPI, tamanho 13 X 18 cm, padrão CMYK, e arquivo Word com release para imprensa, sinopse e ficha técnica do documentário, além de currículo resumido do autor; e
  • quatro cópias em DVD, sem divisão de blocos.

Parágrafo Primeiro: o formato da janela de exibição poderá ser 4:3 ou 16:9, sendo que a opção pelo último formato implica o acréscimo de letterbox, adaptando-o à exibição em janela 4:3. Parágrafo Segundo: a empresa produtora responsabilizar-se-á em proceder ao recolhimento da Condecine, bem como fornecer o Certificado de Produto Brasileiro – CPB e o Certificado de Registro de Título – CRT, emitidos pela Agência Nacional de Cinema – Ancine, referente à obra audiovisual. Parágrafo Terceiro: o não cumprimento das especificações técnicas supracitadas implicará a devolução do valor total já pago no prazo máximo de 48 horas.

10. Das obrigações dos proponentes selecionados

10.1 São obrigações dos proponentes selecionados:

  1. Inserir, na produção do documentário, vinheta para a padronização da série abrangida por esse edital, fornecida pelo CNFCP/DPI/IPHAN;
  2. Ceder ao CNFCP/DPI/IPHAN/MinC e à Petrobras os direitos de uso de imagens e conteúdos do projeto em campanhas públicas de comunicação institucional, inclusive em seus sítios na internet, sem qualquer ônus adicional;
  3. Divulgar a marca Petrobras, na abertura do documentário, seguida da palavra “APRESENTA”;
  4. Divulgar a palavra “PATROCÍNIO”, seguido da logomarca da Petrobras, ao final do documentário;
  5. Responsabilizar-se pelos direitos de uso de imagem das pessoas e grupos envolvidos na produção;
  6. Responsabilizar-se por outros direitos autorais envolvidos, direta ou indiretamente, na produção;
  7. Garantir o acesso ao produto final – documentário etnográfico editado – às comunidades específicas diretamente envolvidas na produção, quando esse for o caso, com a distribuição gratuita de cópia ou depósito em instituição local que favoreça a consulta dos indivíduos e grupos retratados;
  8. Responsabilizar-se por todos e quaisquer ônus e encargos decorrentes da Legislação Fiscal (Federal, Estadual e Municipal) e da Legislação Social, Previdenciária, Trabalhista e Comercial, sendo certo que os empregados dos proponentes selecionados não terão vínculo empregatício com a ACAMUFEC, com o IPHAN ou com o Ministério da Cultura.

Parágrafo Único: A inadimplência dos proponentes selecionados, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, não transfere à ACAMUFEC, ao IPHAN, ao Ministério da Cultura ou à Petrobras a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o projeto apoiado.

11. Disposições Gerais

11.1. A inscrição do concorrente implica a prévia e integral concordância com as disposições deste Edital.

11.2. Não serão aceitas inscrições fora do prazo e que sejam enviadas por outros meios distintos do estabelecido neste Edital.

11.3. A organização do Edital se reserva o direito de prorrogar qualquer data.

11.4. O acompanhamento dos projetos selecionados será executado pela organização do Edital que, a qualquer momento, poderá solicitar informações específicas, podendo sustar o repasse dos recursos quando avaliar que a execução do documentário não corresponde ao descrito na proposta original selecionada.

11.5. No ato da assinatura do Termo de Compromisso, o proponente estará explicitamente autorizando a veiculação do documentário em rede pública de TV a ser definida pela Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura.

11.6. No ato da assinatura do Termo de Compromisso, o proponente estará automaticamente autorizando a utilização e veiculação do documentário pela Secretaria do Audiovisual do MinC, pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular e pelo Departamento de Patrimônio Imaterial do IPHAN, para fins institucionais do Ministério da Cultura.

11.7. Os casos omissos serão examinados pelas direções do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular e do Departamento de Patrimônio Imaterial do IPHAN.

quinta-feira, novembro 26, 2009

Divulgação do Curso de Pós-Produção na era do Cinema Digital no NPD do Pará

CURSO DE PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL
PÓS-PRODUÇÃO NA ERA DO CINEMA DIGITAL

Ministrante: José Francisco da Silva Neto (Chiquinho)
Período: 07 a 11 de dezembro de 2009
Horário: 10:00 às 13:00 h e 14:00 às 18:00h
Local: Auditório do Instituto de Artes do Pará
Número de vagas: 20
Carga Horária: 40 horas
Público alvo: Profissionais do audiovisual com experiência em captação e finalização de imagens.
Inscrições (gratuitas): de 19 de novembro a 02 de dezembro de 2009, de 8:30h às 14:00h na GGAPAV / Instituto de Artes do Pará, mediante apresentação de currículo.

Informações: (91)4006-2947/4006-2904
Os alunos que não comparecerem à primeira aula do curso perderão a vaga que será transferida para outra pessoa.

Objetivo: Os anos recentes assistiram à explosão de formatos digitais de captação e finalização de imagens. Mais recentemente, com o estabelecimento do Cinema Digital e o 3D, os avanços das tecnologias pressionam os profissionais de finalização no mundo todo por resultados mais rápidos e de maior qualidade. O curso tem como objetivo destacar as possibilidades da pós-produção em meio à grande quantidade de formatos e técnicas disponíveis. Para alcançar este objetivo, vamos apresentar os fundamentos das tecnologias digitais de captação e registro e exibição de imagens digitais e apresentar as técnicas recomendadas.

Currículo José Francisco Neto

Sócio-fundador da Módulos, onde responde pela Integração de Sistemas
Digitais. Chiquinho, como é conhecido no mercado, é membro da SMPTE -
Society of Motion Pictures and Television Engineers e da ABC -
Associação Brasileira de Cinematografia. Ministra workshops, palestras e escreve sobre pós-produção digital em revistas especializadas.
1994 - Brasil / Diretor Geral / NewVision
Realizou a implantação de sistemas de correção de cor por área e ilhas
de edição digital, pioneiros no Brasil.
1993 - Brasil / Diretor Técnico e Operações / Cine Cinematográfica
Responsável pela implantação e pela operação da estrutura de
finalização de filmes publicitários.
1992 - Alemanha / Diretor Técnico e Operações / Miksom
Diretor Técnico do evento de lançamento Chevrolet Omega realizado com
equipes da Alemanha e Inglaterra.
1989-1991 - Brasil / Gerente Técnico / Miksom Tecnologia de Comunicações
Coordenou equipes de engenharia e sistemas na produção de vídeo e
audiovisuais.

quarta-feira, novembro 25, 2009

Curta Carajás

logocurtacarajas


Por Pedro Novaes

Júri e Oficineiro do Festival Curta Carajás.

Acabo de retornar, junto com Yuri, de Parauapebas, cidade do Sul do Pará, aos pés da Serra dos Carajás, onde ministramos oficinas e fomos membros do júri no 1° Curta Carajás – Festival de Cinema de Parauapebas. Foi uma ótima e surpreendente experiência. É muito bom ver como em lugares distantes do eixo Rio-São Paulo sempre há uma turma jovem entusiasmada com a possibilidade da produção audiovisual.

Em segundo lugar, me surpreendi com minha ignorância. Eu fazia uma vaga idéia do que era a região. E lá, me dei conta dos complexos problemas sociais, econômicos e ambientais que a afligem, tendo sido palco nas últimas décadas de vários episódios representativos dos problemas mais profundos do Brasil e que ganharam cobertura da mídia no mundo inteiro, como a Guerrilha do Araguaia, a existência da maior mina de ferro do mundo, o surgimento, febre e posterior fechamento de Serra Pelada, no vizinho município de Curionópolis – cujo grande coronel político não é outro senão o truculento oficial do exército que comandou a repressão à Guerrilha e que é suspeito de vários outros crimes -, o massacre dos sem-terra no vizinho município de Eldorado dos Carajás, o assassinato da irmã Dorothy.

Apesar de toda a riqueza que circula na região, Parauapebas é um município com graves problemas sociais. Sua população é composta por impressionantes 70% de migrantes do empobrecido e vizinho Maranhão e cresce a inimagináveis 9% ao ano. É um dos municípios com maior taxa de crescimento no país, as desigualdades saltam aos olhos, a infra-estrutura é precária, o esgoto corre a céu aberto em muitos lugares, a taxa de desemprego bate no céu.

O 1° Curta Carajás, capitaneado pela Secretaria Municipal de Cultura, foi muito bem organizado e reuniu em sua mostra competitiva 48 curtas de 16 estados do brasil, um belo panorama de nossa produção recente. Além disso, houve uma mostra paralela organizada pelo Cineclube Labirinto, sediado na cidade, com docs que tinham temas associados à região, e também uma mostra de filmes locais e outra organizada pela ABDeC Pará, só com curtas paraenses. No front de capacitação, aconteceram quatro oficinais: roteiro e direção, ministrada pelo Yuri Vieira, Produção de Baixo Orçamento, ministrada por mim, Fotografia, ministrada pelo Bruno Assis, de Belém, e edição, comandada por Reinaldo Rogério, também de Belém.

O júri oficial foi composto pelo Homero Flávio, presidente da ABDeC Pará, pelo Bruno Assis, pelo Yuri e por mim. Não foi tarefa fácil definir os premiados. Havia uma boa quantidade de possíveis candidatos a todos os prêmios previstos. No final, ficou assim:

MELHOR CURTA (PRÊMIO IPÊ) – “Brasília (Título Provisório)”, de J. Procópio (DF): trata-se de um hilário roteiro metalinguístico, que por sinal tira o maior sarro da moda de filmes de metalinguagem, em que um cineasta conta para um amigo seu projeto de um filme em que uma expedição arqueológica explora as ruínas de uma abandonada Brasília para fazer um documentário.

MELHOR ROTEIRO (PRÊMIO XIKRIN) – “Para Pedir Perdão”, de Iberê Carvalho (DF), em que um homem procura desesperadamente pela namorada numa noite de Carnaval em Brasília.

MELHOR MONTAGEM (PRÊMIO GAVIÃO REAL) – “Quarto 38″, de Thomas Edward Hale (SP): um assustador curta de suspense em que uma mulher presa em um porão onde coisas muito estranhas acontecem tenta escapar e encontrar sua irmã presa num quarto de hotel assombrado por uma estranha maldição.

Além disso, decidimos atribuir menções honrosas a dois documentários muito fortes, “Fractais Sertanejas” de Heraldo Cavalcanti (CE), que conta a incrível história de um pedreiro que, após uma experiência de quase-morte, se torna um grande escultor, e o impressionante “A Casa dos Mortos”, de Débora Diniz (DF), que num roteiro estruturado sobre um poema de um interno que é também narrador do filme, exibe a realidade de um manicômio judiciário em Salvador.

Por fim, o voto do júri popular terminou em empate, com o prêmio divido entre o “Quarto 38″ e “Pronta Entrega, de André Migueis (RJ).


Postado por Homero Flávio

Presidente da ABDeC Pará

quarta-feira, setembro 30, 2009

Reforço para convocação de Assembléia

Reforçamos a convocação e pedimos apoio na divulgação para a convoção pública de associados para Assembléia da ABDeC Pará:

Casa da Linguagem
Av. Nazaré, S/N
Dia 02/10/2009 (Sexta-feira)

Primeira chama às 18:30 horas
Segunda chamada às 19:00 horas

Teremos como pauta:
1 - Relatório da diretoria que encerra o mandato;
2 - Indicação de chapas para compor nova diretoria
3 - Complementação e confirmação de lista de profissionais a ser publicada na rede em projeto de APTC. Torna-se indispensável a presença ou justificativa de ausência por todos. Neste momento será definida inclusive a publicação (ou não) de guia de profissionais paraenses;
4 - Apresentação de cineclube ABDeC Pedro Veriano e respectiva programação;
5 - Situação do edital de extímulo do Estado;
6 - Comissão Estadual/Municipal de Comunicação;
7 - Mostra de audiovisaul paraense para circuito nos cines ABDs de todo Brasil;
8 - Proposta de mudança de regimento/Estatuto para nova gestão;
9 - Situação administrativa da Associação e anuidades;
10 - Votação e posse da nova diretoria;
11 - O que mais se apresentar.

terça-feira, setembro 29, 2009

Festival Curta Carajás - Inscrições Abertas!!!!


O Curta Carajás é um festival de cinema brasileiro que será realizado na cidade de Parauapebas estado do Pará sendo organizado pela Prefeitura Municipal de Parauapebas, através da Secretaria Municipal de Cultura, que tem como proposta fomentar, difundir e dar acesso a produção de curtametragens, através de exibição pública na mostra competitiva de curtas produzidos por cineastas de todo o Brasil.

O Festival terá, Além da mostra competitiva, Mostras Paralelas: “Mostra Labirinto” (Org. Labirinto Cinema Clube), “Mostra ABDeC” (Org. ABDeC – Pará); Palestras com representantes da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas (ABDeC – Pará) e Oficinas com diretores, roteirista, produtores e profissionais do audiovisual.

Inscrições Abertas!!!!!

As inscrições estão abertas para produções que devem ter duração máxima de 30 minutos, no período de 01 de setembro de 2009 a 23 de outubro de 2009. Para se inscrever, o interessado deve baixar e preencher formulário próprio, à disposição no site do festival (www.curtacarajas.com). Serão considerados inscritos os filmes com data de postagem até 23 de outubro de 2009, não podendo a data de entrega na Secretaria Municipal de Cultura ultrapassar o dia 30 de outubro de 2009.

Regulamento
http://www.curtacarajas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=61&Itemid=171

Inscrição
http://www.curtacarajas.com/index.php?option=com_contact&view=contact&id=1&Itemid=86

Visite o site

domingo, setembro 27, 2009

Paraenses são premiados no Festival do Minuto

Quantas ideias cabem em um minuto? Para além de imagens formais e tradicionais maneiras de contar uma história, o que conta no Festival do Minuto – que desafia os participantes a produzirem vídeos com duração de 60 segundos – a grande questão está onde amadores e profissionais podem se encontrar: na capacidade de criar um vídeo interessante, curto, não importando a técnica utilizada ou mesmo a qualidade da imagem.
Para esquentar a cabeça dos videomakers de Belém, a capital paraense foi uma das cidades que entrou na onda do minuto. A ação, promovida pela patrocinadora Nokia, envolveu 30 cidades brasileiras, sendo que em algumas os melhores vídeos já foram premiados, inclusive em Belém. O Melhor Vídeo foi “Destempo”, de Arthur Arias Dutra e Gláucio Lima, com argumento de Keyla Negrão, e a Menção Honrosa foi para “#000000”, de Nilcely Moraes.
As primeiras cenas de “Destempo” foram filmadas em 2003. Não satisfeitos com o vídeo final, os realizadores decidiram mudar alguns trechos durante a edição e trocaram a trilha sonora. “Em 2003, chegamos a finalizar o vídeo. O problema é que na época não demos um tratamento adequado ao áudio; a música de fundo destoava completamente do curta, soava quase cômico... Então criamos uma nova trilha de áudio, muito mais sóbria, e enxugamos um pouco a duração dos créditos”, conta Artur Dutra.
Os dois partiram do princípio básico “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”. O equipamento de gravação era amador, mas havia a boa vontade das pessoas, que toparam colaborar, seja emprestando objetos para a cenografia, seja arriscando uma primeira experiência com atuação”, conta. O vídeo ficou na “geladeira” por um bom tempo. A dupla só voltou a trabalhar nele em 2008, quando foi dado o tratamento definitivo.
Em apenas um minuto, é possível ver as lembranças de uma vida. Uma criança, uma jovem, uma mulher, uma idosa. “Nossas lembranças não devem ser encaradas como algo necessariamente perdido, que não será mais vivido. Elas são na verdade insumo para se prosseguir. É preciso tirar da ação do tempo a possibilidade de desgaste sobre o que realmente somos”, filosofa Artur.
Segundo Lucas Escócio, curador responsável pela seleção dos vídeos paraenses, com o aumento do número de inscrições, aumentaram também as chances de premiação nas várias cidades participantes. “Para Belém foi ótimo, pois as chances dos concorrentes locais chegarem ao prêmio eram bem maiores, disputando apenas entre si, e não com o país inteiro”, diz.
Sobre a qualidade dos vídeos paraenses inscritos Lucas diz que “eram vídeos riquíssimos, que exibiam as mais variadas técnicas, como animação em stop motion, videoarte, entre outros”.

O FESTIVAL

Criado em 1991, o Festival do Minuto incentiva a produção de vídeos feitos com câmeras de celular ou domésticas. Com o barateamento das máquinas, houve um verdadeiro boom de filmetes. Há dois anos o festival caiu na rede e passou a ser online. Para participar do festival é só acessar o site, inscrever-se e fazer upload do vídeo.
No Brasil inteiro foram inscritos 1.355 minutos, sendo a maioria de São Paulo e do Rio de Janeiro. Haverá uma seleção para a produção de um DVD com melhores trabalhos. Sobre um tema específico, delimitado a cada mês, ou com tema livre, os vídeos premiados recebem de R$ 200 a R$ 4.000 e/ou telefones celulares. Os prêmios são divulgados dentro do próprio site.
QUER PARTICIPAR?

Entre no site www.festivaldominuto.com.br. Alguns temas para o próximo mês são “Diferenças entre garotos e garotas” e “Beleza é”, além da categoria com tema livre e outra específica de animação. Agora é só ter a ideia, porque a câmera certamente já está na mão.

http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=62137
Fonte: Lista Latitude.

Reforço de Convocação de Assembléia Geral

Convocamos e pedimos apoio para a convocção pública de associados para Assembléia:

Casa da Linguagem
Av. Nazaré, S/N
Dia 02/10/2009 (Sexta-feira)

Primeira chama às 18:30 horas
Segunda chamada às 19:00 horas

Teremos como pauta:
1 - Relatório da diretoria que encerra o mandato;
2 - Indicação de chapas para compor nova diretoria
3 - Complementação e confirmação de lista de profissionais a ser publicada na rede em projeto de APTC. Torna-se indispensável a presença ou justificativa de ausência por todos. Neste momento será definida inclusive a publicação (ou não) de guia de profissionais paraenses;
4 - Apresentação de cineclube ABDeC Pedro Veriano e respectiva programação;
5 - Situação do edital de extímulo do Estado;
6 - Comissão Estadual/Municipal de Comunicação;
7 - Mostra de audiovisaul paraense para circuito nos cines ABDs de todo Brasil;
8 - Proposta de mudança de regimento/Estatuto para nova gestão;
9 - Situação administrativa da Associação e anuidades;
10 - Votação e posse da nova diretoria;
11 - O que mais se apresentar.

Acorda pará, Acorda Amazônia!!!!!!

Que belo exemplo a ser seguido este abaixo dado pelo Rio de Janeiro.
Este tipo de ação beneficia a cidade, o Estado e principalmente o cidadão.
Gera empregos (diretos e indiretos) com um investimento que não significa somente mais condições de produção, significa visibilidade dos talentos, da história, belezas, cultura e do Estado para todo o mundo.
Nós que fazemos audiovisual neste Estado e na região Norte sabemos das dificulades que enfrentamos para conseguir mostrar não somente os ribeirinhos, desmatamento, enchentes e motoserras. Temos muito, muito mais para mostrar e ficamos limitados aos noticiários para que o resto do Brasil nos conheça superficialmente.
Precisamos de incentivo, precisamos de formação, precisamos de apoio para mostrar nossa história e beleza. Feia ou bonita, pelo menos será contada por nós e não por turistas ou por mera falta de conteúdo mais "interessante" para ocupar um horário.
Temos talentos. Temos profissionais. Precisamos de sensibilidade para investir na "prata da casa".
Oxalá algum dia tenhamos a sensibilidade para isso. Para fazer valer nossa história e nossa gente.

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Cabral e Paes lançam Programa Rio Audiovisual

Por Fernando Paiva

Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009, 12h12

Após anos sem falar a mesma língua no que concerne às políticas públicas para o audiovisual, os governos estadual e municipal do Rio de Janeiro decidiram se unir para fortalecer o estado fluminense como o principal pólo de produção de cinema e vídeo do País. O governador Sergio Cabral e o prefeito Eduardo Paes anunciaram nesta quarta-feira, 23, o lançamento do Programa Rio Audiovisual, que consiste em uma série de projetos e medidas para estimular o setor de audiovisual no Rio de Janeiro, como a criação do Funcine Rio 1, a estruturação de uma nova Rio Film Comission, a união dos editais de fomento do município e do estado, dentre outros.

"É importante que as diversas esferas de governo estejam afinadas. Senão, seria como se o produtor de um filme não conversasse com o diretor, que por sua vez não conversasse com os atores etc.", disse Cabral. A secretária estadual de cultura do Rio de Janeiro, Adriana Rattes, complementou: "Não é apenas uma parceria. Estamos realmente trabalhando em um sentido único, para ter uma política única para o audiovisual no Rio de Janeiro". Caso em 2010 o Rio de Janeiro eleja um novo governador não alinhado com a prefeitura, espera-se que o Programa Rio Audiovisual não seja descontinuado: "estamos buscando institucionalizar as parcerias de forma que o programa não morra se houver mudança política no futuro", disse o presidente da RioFilme, Sérgio Sá Leitão.

Acordo

Na cerimônia de lançamento, Cabral e Paes assinaram um acordo de cooperação técnica para o Programa Rio Audiovisual entre prefeitura e governo estadual. No mesmo evento, representantes do BNDES, da Firjan, do Investe Rio e da RioFilme assinaram o protocolo de intenções para criação do Funcine Rio 1. Nos discursos, o tema recorrente era fazer o Rio de Janeiro voltar a crescer como pólo produtor de audiovisual. Nos últimos anos, a quantidade de longas-metragens produzidos no estado vem caindo. Em 2008, dos 79 filmes nacionais lançados, 36 haviam sido produzidos no Rio. A participação do Rio já foi superior a 50%. No entanto, no primeiro semestre de 2009, as obras do estado fluminense responderam por 88,1% do público e 90% da renda nas salas de cinema do País inteiro. "É no Rio que se produz o cinema mais competitivo do Brasil. As produções do Rio seguem como campeãs de público, apesar da redução na quantidade de lançamentos e nos orçamentos", disse Adriana Rattes.

Incentivos fiscais

Tanto o governo estadual quanto o municipal estão dispostos a reduzir impostos para beneficiar o setor audiovisual fluminense, como parte do Programa Rio Audiovisual. Na cerimônia desta quarta, Cabral assinou decreto para isentar de ICMS a importação de equipamentos de produção, finalização, infraestrutura e exibição audiovisual. Já havia decreto semelhante no estado, mas era limitado à radiodifusão. A alíquota até então era de 18%. O principal objetivo dessa isenção fiscal é modernizar o parque exibidor, com a implementação de salas digitais e 3D, por exemplo.
A prefeitura do Rio, por sua vez, enviou um projeto de lei à Câmara Municipal propondo a isenção até 31 de dezembro de 2014 do IPTU para imóveis utilizados por empresas da indústria cinematográfica, incluindo laboratórios, estúdios de filmagem e sonorização, locadoras de equipamentos de iluminação e de filmagem e distribuidores que se dediquem a filmes brasileiros. Está sendo estudada também a possibilidade de redução do ISS para o setor audiovisual na cidade.

Incubadora, pólo e estudo

Foi anunciada a criação de um módulo audiovisual dentro da Incubadora de Empresas Criativas, em parceria com o Instituto Gênesis, da PUC-Rio. Haverá espaço para incubar oito empresas de audiovisual, sendo quatro dedicadas à animação. O edital para seleção das empresas será lançado em dezembro e a expectativa é de que a incubadora comece a funcionar em abril de 2010.

Paralelamente, está em estudo a criação de um Pólo Audiovisual do Rio de Janeiro na zona portuária da cidade. A avaliação está sendo feita pela prefeitura em parceria com o Instituto Pereira Passos. A proposta é adequar a região para receber empresas de produção e infraestrutura de audiovisual, assim como um centro de formação e capacitação e também instituições públicas ligadas ao setor.

Estudo

Foi anunciada ainda a contratação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a realização de um estudo sobre o impacto econômico da indústria do audiovisual na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados serão apresentados em março de 2010. A ideia é que esse estudo auxilie na elaboração das políticas públicas para o audiovisual no município no futuro.

Editais

Os editais de fomento à produção audiovisual do estado e do município passarão a ser trabalhados em conjunto. Para o biênio 2009/2010 serão lançados em novembro editais que somarão um valor total de R$ 5 milhões. São editais para: desenvolvimento de projetos de longa-metragem e séries de TV; desenvolvimento de projetos de jogos eletrônicos baseados em filmes ou séries de TV; desenvolvimento de conceito audiovisual em formatos multiplataforma para mídias novas e tradicionais; realização de mostras, festivas e mercados de cinema, TV e novas mídias; incentivo à exibição; produção de curtas-metragens; e prêmio adicional de renda para distribuição.

sexta-feira, setembro 25, 2009

Lançamento do livro “Os melhores filmes novos - 290 filmes comentados e analisados” no Rio

O livro "Os melhores filmes novos - 290 filmes comentados e analisados"
motiva um bate papo ilustrado sobre os rumos do cinema contemporâneo, com
autor Luciano Ramos e o cineasta Ricardo Dias ("Um Homem de Moral") no dia
29 de setembro, às 19 horas, na livraria Saraiva do Shopping Pátio Paulista
(Rua Treze de Maio, 1.947 - São Paulo). Entrada franca.

O livro será lançado no dia 03 de outubro, no Festival do Rio, às 16 horas
no Pavilhão do Festival (Rua Barão de Tefé, 75 - Rio de Janeiro) com um
debate sobre esse mesmo tema. Alguns "personagens" do livro como, Beto Brant
("Crime delicado e "Cão sem dono"), já confirmaram presença. Mas a
expectativa é que Carlos Saldanha ("A era do gelo") também encontre espaço
na agenda para participar do evento.

A proposta do livro é apoiar o público das locadoras na busca pela melhor
opção. A escolha, as informações e os comentários são de Luciano Ramos, que
assistiu a mais de dois mil filmes lançados nos últimos cinco anos no
circuito comercial brasileiro. São análises sintéticas, mas não apressadas:
críticas de uma página, contendo foto e ficha técnica incluindo os prêmios
recebidos. Como outro diferencial importante, Os melhores filmes novos traz
um bônus para quem adquirir o livro: atualizações on-line, que analisam e
avaliam os filmes lançados a partir de 2009. A primeira lista já se acha
disponível desde o dia de lançamento nas livrarias. Em seguida, a cada seis
meses, acontece uma nova atualização até o fim do próximo ano.

Atualmente o programa "Cinema Falado" é transmitido pela Rádio
USP, nos mesmos moldes em que era feito na Rádio Cultura: comentários de
dois minutos sobre os lançamentos nos cinemas e em DVD, programados três
vezes ao dia, com exibição nos programas jornalísticos da emissora: Às 9h00
(USP Notícias Primeira Edição); 12h00 (Via Sampa) e 17h00 (USP Notícias
Segunda Edição). Os boletins também podem ser ouvidos pelo site
www.radiousp.usp.br

Luciano Ramos é cientista social formado na USP em 1972. Seu
primeiro trabalho como crítico de cinema foi no Jornal da Tarde. Já esteve
nas redações da Folha de S.Paulo e TV Cultura, onde apresentou e produziu
centenas de programas culturais e educativos. Editou o Guia de Filmes da
Abril Cultural nas décadas de 1980 e 1990 e, na Rede Bandeirantes, comandou
o Departamento de Cinema. Em 2002, foi para a Rádio Cultura, editar e
apresentar o programa "Cinema Falado" - a primeira revista radiofônica de
cinema. Atualmente é crítico da Rádio USP e ensina nos cursos de
pós-graduação em Jornalismo Cultural e Crítica de Cinema da Fundação Armando
Álvares Penteado.

Fonte: Maria do Rosario Caetano
Lista Cinebrasilhttp://www.cinemabrasil.org.br.

sábado, setembro 19, 2009

CINEMA ALTERNATIVO EM PERIGO

Sábado passado fui ao Cine Libero Luxardo(Centur) desejoso de ver o filme premiado (e de estréia) do ator-cineasta Matheus Natchergaele: “A Festa da Menina Morta”. Quando ia entrando com o meu querido fusca na garagem do prédio um funcionário, delicadamente, perguntou-me se eu ia para o cinema. Disse que sim. E ele disse que não. O cinema estava suspenso por conta de um desarranjo no projetor. Não é a primeira vez que isto acontece. Penso que no meu caso é a terceira. O cinema alternativo, especialmente o que á alimentado pelo poder publico, é de extrema fragilidade.Quando poderia ser o contrário: o mais forte, ganhando gordura com o subsidio.
Soube depois do que estava (ou está) acontecendo. O projetor do Libero, um dos melhores de Belém, está precisando de manutenção. Pequenos estremecimentos indicam que a máquina pode quebrar a qualquer momento. Peças como a cruz de malta indicam o fim do aparelho, pois são tão caras que pedem um novo. A melhor opção é parar antes que tudo se acabe.
E agora a parte tragicômica da historia: o Centur tinha, no meu tempo de programador do cinema de lá, um senhor técnico: o Carlos Lobo.Ele se formou ali, aprendendo num projetor ruim, colocado no espaço não se sabe como, pois até o Secretário de Cultura da época, Acyr Castro, espantou-se quando foi visitar o esqueleto do cinema (ia ser inaugurado dentro em breve) e deparou com a maquinaria em fase de instalação. Manejar esse “Hercules” (nome do projetor) era, de fato, uma tarefa hercúlea. Mas o Carlos dava conta. E deu, depois,com as mudanças para melhor. Hoje conhecia a cabine da sala como sua própria casa. Não precisava ir buscar técnico na conchichina para endireitar um pequeno defeito. Acontece que o Carlos não fez concurso para funcionário (sua categoria não existe em editais) e, como interino, saiu da folha de pagamento da instituição. Contratá-lo por serviços prestados seria a formula. E assim foi feito até recentemente. Agora não tem disso. Não se paga mais uma pessoa que saiba tratar de projetores. Eles que se lixem.E aí? Como vai ficar o Libero?
Do lado da Prefeitura (o Centur é por conta do governo do Estado), há outro prisma surrealista. O senhor prefeito não quer que se cobre ingresso do cinema Olympia, a casa quase centenária que ele, justiça seja feita, salvou da vontade do dono do prédio (ainda esperando ser tombado) em tirá-la do mapa. Mas se o salão serve para “n” coisas, a parte de cinema fica devendo ao DVD projetado e aos filmes de embaixadas que cedam cópias em 35 mm. Com outro agravante: essas cópias, obviamente, chegam do sul por via área. Carecem de pagamento de frete. E a PMB não paga isso. Então quem paga? Por outro lado, o “datashow” ou projetor de DVD, é muito precário (estava no Memorial dos Povos). Para o espaço seria necessário um que tenha no mínimo 6 a 8 mil lumens (brilho). O que projeta discos, atualmente, deixa sombras na telona, exigindo que se exiba preferencialmente títulos em preto e branco, pois o colorido esmaece de tal forma que se vê apenas...fantasmas.
O Olympia podia ter uma renda (com ingresso como o Libero, a 5 reais, e além disso, bomboniére terceirizada, que desse uma ajuda à boa vontade do prefeito). De graça precisa de verba para manter uma boa programação.
O Cine Estação, que é também do Estado, passou a fazer apenas um programa de cinema por mês no Teatro Maria Sylvia Nunes. Antes eram 3 programas. Uma pena, pois o espaço e o projetor convidam, especialmente em sessões que Belém perdeu como a matinal de domingo.
Quem ainda programa filmes para os cinemas subvencionados é gente que entende do assunto. O contacto com as distribuidoras de filmes existe e é feito com o necessário conhecimento dos produtos (quem não sabe come gato por lebre). Se o poder público olhasse um pouquinho mais para esses espaços a platéia estaria de parabéns. Cinema “de arte” não é artigo de luxo como alguns pensam. É apêndice do ensino, da cultura, do que se faz em escolas. Formar platéia para bons filmes é educar. Portanto, gastar dinheiro com cinema não é jogar fora. Mesmo, nos casos em pauta, é salvar patrimônio. Deixar as coisas flutuarem sem uma bóia é antever naufrágio. E depois do naufrágio haja dinheiro para fazer outros barcos. (Pedro Veriano).

Fonte: Latitude Produções latitudeprod@yahoo.com.br

segunda-feira, setembro 14, 2009

Edital para Audiovisual

Continuamos aguardando ansiosos o Edital de Estímulo para Audiovisual 2009 da SECULT.
Acreditamos que esta nova edição traga novidades e uma participação mais intensa de outros municípios do Estado.
Interessante seria se houvesse um livreto com dicas que esclareçam os tópicos e assim possibilitem novos realizadores para o preenchimento dos formulários.

sexta-feira, agosto 14, 2009

Nós que cá estamos, ainda esperamos....

Ficamos felizes (como agentes culturais) ver a publicação de editais da Secretária de Cultura para várias áreas. http://www.secult.pa.gov.br/Noticias.asp?idNoticia=612
Mas, onde está para o audiovisual?

terça-feira, agosto 11, 2009

Mostra Amazônica ABD

A mostra aconteceu durante o Fórum Social Mundial (janeiro/fevereiro de 2009), em Belém.
Visou proporcionar além de janela para realizadores amazônicos, acesso dos participantes de todo mundo a produção audiovisual de nossa região e assim tornar este produto audiovisual, base para reflexão e discussão a partir de um olhar de realizadores da região.
Muito obrigado aos realizadores que participaram e inclusive arcarram com as despesas de envio dos filmes.
A mostra, que foi viabilizada pela ABD Pará e ABD Nacional e só foi possível graças a organização do evento. Aconteceu no Espaço Cine Olympia dos dias 27/01/2009 a 01/02/2009 e teve entrada franca.

Dia 27
- Jovens, Tefé Am, de Fernando Segtowick
Documentário - PA
- Fluxos, de Fernanda Bizarria
Documentário - AM
- Marabaixo, ciclo de amor, fé e esperança, de Thomé Azevedo
Documentário - AP
- Quilombagem, de Jurandir Costa
Documentário - RR
- Verde Terra Prometida, de Claudia Kahwage
PA

Dia 28
- Ver-O-Peso, de Januário Guedes, Peter Roland e Sônia Freitas
Doc/ Ficção - PA
- Sonoro Diamante Negro, de Suely Nascimento
PA
- Belém aos Oitenta, de Alan Guimarães
Documentário - PA

Dia 29
- As Variações da Rede, De James Bogan e Diógenes Leal
PA
- Manga Belém, de Suelene Pavão
Vídeo-poesia - PA
- A viagem das idéias, de Satya Caldenhof
- Raiz dos males, de Heraldo Daniel Moraes
Ficção - AM
- Alô, alô Amazônia, de Gavin Andrews


Dia 30
- A Balada, de Antonio Maurity
Ficção - PA
- Vissagem, de Roger Elarrat e Adriano Barroso
Animação - PA
- Origem dos Nomes, de Marta Nassar
Ficção - PA
- Arroto do Boitatá, de Sandra Rocha
Ficção - AP
- Seu Didico: Paraense Velho Macho!, de Chico Carneiro
Brasil - Moçambique/PA

Dia 31
- Chupa-chupa (DOCTv), de Roger Elarrat e Adriano Barroso
Documentário - PA
- O Negro no Pará, de Afonso Gallindo
Documentário - PA
- O Saber que a gente sabe, de Andrea Borghi, Cristiane Derani e Homero Flávio
Documentário - AM

Dia 01
- O Herdeiro do Mundo, de Mauro Miranda
Documentário - PA
- Por que Eu?, de Darcel Andrade
Ficção - PA
- Chama Verequete, de Luiz Arnaldo Campos e Rogério Parreira
PA
- O Barco do Mestre, de Gavin Andrews
AP
- Santa Terezinha I, de Aldemar Matias
AM

quarta-feira, julho 15, 2009

Exibição de Saudades de Minha Terra

Originalmente intitulado Meninos da Banda, o documentário Saudades de Minha Terra aborda a história de duas bandas da cidade de Vigia, no Pará, a “31 de Agosto”, fundada em 1876, e a “União Vigiense”, fundada em 1916. Por meio de depoimentos de seus integrantes e ex-integrantes, o documentário irá refazer as trajetórias e o modo como essas bandas estão relacionadas com a identidade do município.

Ficha Técnica Duração: 52 minutos
Autora: Bernadete Mathias
Diretor: José Nélio Palheta e Aladim jr.
Co-produção: Maria Bernadeth Mathias Mello TV Norte Independente TV Cultura do Pará ABEPEC - Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais

O projeto DOCTV tem apoio da ABD Nacional, que tem a participação das 27 ABDs em todo o Brasil.

sexta-feira, junho 19, 2009

Novidades

Em resposta a carta encaminhada encaminhada para a FCTN, estamos com reunião marcada na próxima semana, para discutir o convênio entre ABDeC Pará e a Instituição na implementação da Lei do Curta no Cine Líbero Luxardo. Ela se encontra a disposiçao (na integra em nosso blog, para sua consulta/pesquisa.
Aproveitamos para divulgar a inclusão de texto de propostas e encaminhamentos da ABDeC Pará em diversas esferas, disponibilizando e dando ciência de nossa articulação.
Reinteramos a importância de nossa campanha de recadastramento. A ficha se encontra a disposição na pasta DOCUMENTOS de nosso no blog (com as devidas indicações) e deverá ser enviada o mais breve possível.
Continuamos aguardando o retorno de nosso documento enviado e protocolado para a SECULT, com sugestões e posicionamento oficial nosso (carta que foi disponibilizada democraticamente na lista) a respeito do Edital de Curtas do Estado.

domingo, maio 03, 2009

Resultado I Amazônia Doc

Este foi o resultado do Festival.

Registramos aqui nosso agradecimento para a organização do Festival, que além de reconhecer nesta entidade e seu quadro de seus associados, as condições para a seleção do técnico local, viabilizou e disponibilizou espaço para a mesa de "Políticas Públicas e a defesa da Diversidade na Amazônia", organizada pela ABDeC Pará.

Parabéns aos selecionados e para todos os participantes.

- Troféu AMAZÔNIA OURO - Melhor longa-metragem
Mataram Irmã Dorothy, de Daniel Junge

- Troféu AMAZÔNIA PRATA - Melhor média-metragem
Balsa Boieira e Seu Didico: Paraense Velho Macho!, de Chico Carneiro

- Troféu AMAZÔNIA BRONZE - Melhor curta-metragem
A Casa dos Mortos, de Debora Diniz

- Troféu AMAZÔNIA Arara Azul - Melhor filme etnográfico
Verde Terra Prometida: Laços Amazônia & Nordeste, de Claudia Kahwage

- Troféu AMAZÔNIA Peixe-Boi - Melhor técnico local escolhido pela ABDeC-Pa
Diógenes Leal - Diretor de Fotografia

- Troféu AMAZÔNIA Aruanã - Melhor filme escolhido pelo júri popular
Mataram Irmã Dorothy, de Daniel Junge

- Troféu AMAZÔNIA Especial e Prêmio AUGUSTO RUSCHI no valor de R$15.000,00
- obra de destaque escolhido pelo júri oficial
Mataram Irmã Dorothy, de Daniel Junge

- Troféu AMAZÔNIA Especial - Menção Honrosa pelo Júri Oficial
Pachamama, de Erik Rocha

O júri oficial foi composto:
- Adriana Dias
- Claudio Savaget
- Januário Guedes
- Luiz Arnaldo
- Mariano Klautau Filho
- Sáskia Sá

Destacamos

Além da participação dos realizadores e público em geral, o lançamento do DVD de Aurélio Michiles "O Cineasta da Selva".

A reunião informativa do Siglo XXI e que possibilitou a CARTA DE BELÉM.

A mesa "Políticas Públicas e a defesa da Diversidade na AmazÃ?nia", que teve como coordenador Geraldo Morais (Coalizão pela Diversidade Cultural Brasileira) e contou com a presença de Solange Lima (Presidente da ABD-N), Claudino de Jesus (Presidente do Conselho Nacional de Cineclubes), Afonso Gallindo (Presidente em exercício da ABDeC Pará), Walmir Bispo (Superintendente da Fundação Curro Velho) e Januário Guedes (Cineasta e militante).
A realização do I Seminário Pan-Amazônico de Documentários e respectiva mostra, que teve a coordenação de Victor Lopes e todas as ilustres presenças.

quinta-feira, abril 30, 2009

CARTA DE BELÉM

Assistimos a uma autêntica manifestação, múltipla e diversa, do documentário de várias partes do mundo, em particular, da América Latina e Caribe. Urge, ao mesmo tempo, a ampliação da circulação dos conteúdos audiovisuais, com ênfase ao gênero documentário, em toda a Região Pan-Amazônica, assim como o debate de seus realizadores e o contato da obra com seu público, destinatário desse imaginário pleno de revelações.

O primeiro Festival Pan-Amazônico de Documentários, o Amazônia DOC, se insere nessa proposta de intercâmbio e de conhecimento mútuo entre os países que integram o imenso território amazônico e na reflexão em torno da problemática e potencialidades da Pan-Amazônia – Brasil, Venezuela, Equador, Peru, Colômbia, Bolívia, Guiana Francesa e Suriname. Assim como na busca de uma linguagem audiovisual que enriqueça o gênero documental e que proporcione maior eficácia de conteúdos, uma estética mobilizadora, densa e profusa, como nossa própria floresta.

Por ocasião da realização do I Amazônia Doc em Belém do Pará, os integrantes da Comissão Organizadora do 2º Encontro Século XXI de Documentaristas da América Latina, convocados pelo diretor Executivo do Conselho Nacional de Cinematografia do Equador, Jorge Luís Serrano, em cumprimento ao mandato outorgado pela Assembléia do 1º Encontro Século XXI realizado em Caracas, em novembro de 2008, reuniram-se para deliberar e estabelecer a agenda de trabalho que os conduza à realização do 2º Encontro Século XXI, na cidade de Guayaquil, no Equador e informam o que segue:

Fica aberta a convocatória aos documentaristas da América Latina e Caribe, com o espírito de refundação do movimento de documentaristas ditado pela carta do Rio de Janeiro e consagrado na declaração do 1º Encontro Século XXI de Caracas, a participarem do 2º Encontro que terá como tema central a Circulação de Conteúdos;

A estrutura do Encontro estará definida por cinco mesas de trabalho, organizadas em torno dessa questão. Essas mesas abordarão temas tais como: a criação de redes não comerciais de circulação; a promulgação de normas que garantam e estimulem a circulação comercial de conteúdos, tanto em salas, quanto em televisões; um novo papel do cineclubismo e elaboração de ações para formação de platéias; o papel do audiovisual comunitário, a televisão comunitária e a rede pública de televisões nacionais e regionais para circulação dos conteúdos audiovisuais; assim como aspectos que permitam definir uma forma de ativismo audiovisual em favor da criação de uma cidadania audiovisual continental.

A fim de garantir o equilíbrio na constituição das representações nacionais, o lançamento dessa agenda significa um chamado a todas as organizações de documentaristas da América Latina e Caribe, assim como as instituições nacionais do audiovisual, para organizarem convocatórias internas que garantam uma justa participação das representações respeitando-se a diversidade dessas representações, levando-se em conta as amplas formas de expressão audiovisual do documental atualmente existentes;


As representações nacionais deverão estar constituídas e definidas até o final de julho para preparação de suas respectivas apresentações nas mesas de trabalho. O Encontro prevê a realização de uma série de atividades paralelas: mostras, diálogos e oficinas com o público, retrospectivas e projeções especiais de documentários com a participação das diferentes delegações.

O Comitê Organizador do 2º Encontro Século XXI de Documentaristas da América Latina solicita a ampla divulgação deste comunicado, assim como a articulação das ações aqui recomendadas.

Belém-PA, 25 de abril de 2009


JORGE LUIS SERRANO
EDMUNDO ARAY
TITO AMEIJEIRAS
HUMBERTO RIOS

sexta-feira, março 27, 2009

Mostra de Vídeo Participativo da Rede Mocoronga de Comunicação Popular

No dia 28 de março, o Projeto Saúde & Alegria - PSA realizará a 2ªMostra de Vídeo Participativo da Rede Mocoronga de Comunicação Popular,evento que reunirá vídeos inéditos dirigidos por jovens talentos decomunidades ribeirinhas.
Em parceria com a Escola Nórdica da Suécia, o PSA realizou uma série deoficinas de capacitação em produção de vídeo com jovens comunitários.Jovens estudantes suecos de Vídeo Participativo que vieram ao Brasilcomplementar seus estudos ministraram as oficinas durante 5 semanas emcada comunidade, tendo como resultado os vídeos que serão exibidos na 2ªMostra de Vídeo Participativo.
As oficinas foram realizadas nos Telecentros da Rede Mocoronga, que sãocentros dotados de material técnico, como computadores e acesso àinternet. Os vídeos realizados, sempre mostrando a realidade dospróprios jovens, são o resultado prático das oficinas e foramintegralmente produzidos por eles. É o exemplo do vídeo produzido pelosjovens de Belterra abordando o problema da gravidez na adolescência, oudaquele produzido em Boim falando do trabalho e da cultura doseringueiro, ou mesmo do vídeo que vem de Urucureá falando da vidasustentável na comunidade.
Vídeos participativos são vídeos produzidos pela própria comunidade, emalguns casos visando o resgate da cultura local, para que as comunidadesribeirinhas possam ter a capacidade de dizer quem são, o que são e quala sua realidade para o mundo, já que todos estão com a atenção voltadapara a Amazônia, mas pouco se sabe sobre a realidade em que vivem essascomunidades.
Nesta 2a mostra os jovens produtores novamente serão homenageados com aentrega do Troféu “Mocoroscar”, uma premiação simbólica incentivandosuas criações.
A Rede Mocoronga é uma rede intercomunitária de comunicação popular, éuma das principais estratégias de comunicação do Projeto Saúde & Alegriae engloba 34 comunidades ribeirinhas, capacitando jovens em oficinas deeducomunicação como repórteres locais para a produção de programas derádio, vídeos, jornais locais e blogs com conteúdos locais. Mais do quecomunicar, as atividade da Mocoronga são instrumentos de inclusão socialdo jovem na sociedade.
A iniciativa também faz parte das ações do Pontão de Cultura Digital doTapajós realizado pelo PSA em parceria com o Projeto Puraqué de InclusãoDigital e Prefeitura Municipal de Santarém com o apoio do Ministério daCultura.
Intercâmbio Amazônia – Brasil - Suécia
Estudantes da Escola Nórdica da Suécia vieram à Amazônia paracomplementar seus estudos em produção de vídeo. Eles ministraramoficinas de vídeo participativo durante 5 semanas nas comunidades deUrucureá, Boim, Belterra e Muratuba. O resultado dessas oficinas poderáser visto na 2ª Mostra de Vídeo Participativo, realizada pelo ProjetoSaúde & Alegria, no dia 28 de março, a partir das 19 horas.
Em contrapartida, quatro jovens dessas comunidades, que se destacarampela capacidade de liderança e grau de envolvimento com o projetopartirão para a Suécia dia 13 de abril para participar de um intercâmbiocultural e para aprimorar seus conhecimentos na Escola Nórdica.
Eles já estão de malas prontas e ansiosos para conhecer o país eaprender mais sobre produção de vídeo e quando voltarem repassar seusnovos conhecimentos para os amigos das comunidades. Junto com osestudantes suecos, os jovens brasileiros, participarão de mostras devídeo, onde poderão exibir os resultados das oficinas na Suécia.
Os jovens que partirão para o intercâmbio estarão no Projeto Saúde &Alegria para participar da 2ª Mostra de Vídeo Participativo, juntamentecom mais 40 jovens envolvidos nas oficinas.
Mais informações: http://redemocoronga.org.br/mostra-tv-mocoronga/www.redemocoronga.org.br

LPA
Juliane Oliveira
http://www.julianeoliveira.wordpress.com ( velho blog no ar)http://www.whohub.com/julianeMSN: julianeoliveira@gmail.comSkype: julianelpaContatos: (93) 9132-8202

Fonte: Lista Cineclubes Norte / Juliane Oliveira

quarta-feira, março 04, 2009

EDITAIS E PRÊMIOS NACIONAIS

PETROBRAS CULTURAL
Até 12 de março de 2009
Foram prorrogadas as inscrições para todas as áreas de seleção pública do Programa Petrobrás Cultural. Os regulamentos foram revisados, com vistas a incorporar as mudanças decorrentes dessa alteração. Novas datas, editais e outras informações: www.petrobras.com.br/.

PONTOS DE MÍDIA LIVRE
Até 12 de março
Durante a programação do Fórum Social Mundial - FSM Amazônia 2009 -, foi lançado o Prêmio Pontos de Mídia Livre, uma iniciativa inédita do Ministério da Cultura para dá visibilidade aos projetos de comunicação alternativos e da mídia de mercado. A proposta deste primeiro prêmio, segundo o secretário de Programas e Projetos Culturais (SPPC/MinC), Célio Turino é mapear a rede de comunicação livre no Brasil. Participaram do lançamento, diversas autoridades, estudantes, jornalistas, blogueiros, midialivristas e integrantes de Pontos de Cultura. Outras informações: www.cultura.gov.br/ .

PRÊMIO ASAS
Até 13 de março
Inscrições abertas para o Prêmio Asas do Programa Cultura Viva da SPPC/MinC. O prêmio visa premiar as iniciativas dos Pontos de Cultura que apresentarem as melhores práticas de implantação na execução dos projetos apoiados, contribuindo para a divulgação dos meios mais efetivos de promover o desenvolvimento autônomo de suas atividades e o avanço do processo cultural da Rede dos Pontos de Cultura. Outras informações: www.cultura.gov.br/.

PRÓ-CULTURA
Até 31 de março de 2009
Estão abertas as inscrições para o Programa Pró-Cultura, que visa fomentar a pesquisa universitária, bem como o aperfeiçoamento e a formação de pessoal de nível superior em Cultura. Dentre as áreas temáticas prioritárias para o desenvolvimento das pesquisas estão as relações da cultura com novas tecnologias, conhecimentos tradicionais, inclusão social, economia, políticas públicas, dentre outras. O valor das bolsas a serem concedidas é de R$ 1,2 mil. Edital, inscrições e outras informações: http://www.capes.gov.br/.--

Fonte: Bibliotecas Públicas
Seu município ainda não possui biblioteca pública? Entre em contato conosco para saber como adquirir esse equipamento cultural.
Santino Cavalcanti: (81) 3224.0561 / santino.cavalcanti@gmail.com
Conheça e assine o boletim do Programa Nacional do Livro e Leitura: boletim@pnll.gov.br/
Conheça o Programa Mais Cultura (PAC Social): http://www.cultura.gov.br/site/2008/07/11/mais-cultura-para-o-brasil-e-o-povo-brasileiro-5/
Atendimento para Lei Rouanet na sede da RRNE MinC:
Segundas e quartas-feiras, das 14h às 18h.
Terças, quintas e sextas-feiras, das 9h às13h.
Andréa Pereira: andrea.lima@cultura.gov.br / (81) 3224.1899
Sonia Maria: sonia.maria@cultura.gov.br (81) 3424.8862
Jorge Garcia: jorge.garcia@cultura.gov.br (81) 3224.0561

Enviado por Solange Lima - Pres. da ABD Nacional

sábado, fevereiro 28, 2009

Quarta edição do Curso de Formação Profissional para Cinema em GO

A quarta edição do Curso de Formação Profissional para Cinema
qualifica realizadores goianos para a finalização de filmes e vídeos,
produção de lançamento, distribuição e exibição, entre 2 e 18 de
abril, em Goiânia. As inscrições para as 33 vagas disponíveis se
iniciam na segunda-feira (02/03) pelo site http://www.icumam.com.br/
O IVCurso de Formação Profissional para Cinema é uma realização do Icumam
– Instituto de Cultura e Meio Ambiente , com o patrocínio da Saga por
meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, e com o apoio do Sebrae-
GO.

Os interessados em participar do projeto deverão inscrever-se até 25
de março, apresentando currículo e comprovando experiência no setor da
produção audiovisual. “Trata-se de um projeto de formação continuada e
os candidatos que participaram das edições anteriores terão
prioridade, o que não significa que os novatos não serão selecionados
também”, ressalta a coordenadora geral do Curso de Formação
Profissional para Cinema, Maria Abdalla.

Segundo Maria Abdalla, esta quarta edição tem como objetivo finalizar
um ciclo de qualificação em todas as áreas da cadeia produtiva do
audiovisual. O curso teve início em 2006 abordando teorias e práticas
de roteiro, produção, direção e, ao longo dos últimos anos, o projeto
vem propondo especialização em campos mais específicos e técnicos como
trilha sonora, continuidade.

Para trocar conhecimentos acerca das fases finais do processo
produtivo do audiovisual, o Icumam traz a Goiânia três dos
profissionais mais reconhecidos do Brasil em suas áreas de atuação. No
primeiro módulo do curso, José Augusto De Blasiis ministra conteúdos
sobre finalização, compartilhando experiência adquirida nos mais
importantes longas-metragens nacionais produzidos nos últimos anos:
Cidade de Deus, Carandiru, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, O
Cheiro do Ralo, Chega de Saudade, Última Parada – 174, entre outros.

A produtora Carolina Scalice, que integra a equipe da O2 Filmes, é uma
das poucas profissionais brasileiras especializadas em produção para
estréias. Este é o conteúdo do módulo 2 do curso, Produção de
lançamento, que já desperta curiosidade diante da abertura de mercado.
Com apenas seis anos de profissão, Carolina Scalice já esteve à frente
da produção de estréias dos filmes Ensaio sobre a Cegueira (Fernando
Meirelles), Não por Acaso (Philippe Barcinski) e O Banheiro do Papa
(César Charlone e Enrique Fernández).

Os módulos 3 e 4 serão ministrados pelo expert em Distribuição e
Exibição, Humberto Neiva, o cineasta responsável pela programação do
circuito Unibanco de Cinema de São Paulo. A ementa do curso de
Humberto Neiva prevê detalhamento sobre a relação com as empresas
distribuidoras, o funcionamento das salas de exibição, a política da
Ancine, entre outras informações úteis para garantir que “o fim do
filme não seja na lata”, como observa o próprio Neiva.

Mais info: www.icumam.com.br /Assessoria de comunicação: zeroum
comunicação (Larissa Mundim) – 9968 1658



Sobre os ministrantes do Curso de Formação Profissional para Cinema

José Augusto De Blasiis é bacharel em História (PUC-SP), tem ampla
experiência no mercado de publicidade, cinema e vídeo. Foi diretor de
operações de alguns dos principais laboratórios de cinema do Brasil
(Megacolor, Teleimage, Estúdios Mega). Em 2006, passou a coordenar o
curso de Cinema Digital da Universidade Metodista de São Paulo,
primeiro curso no Brasil a enfocar a formação para cinema no universo
das novas tecnologias digitais. Trabalhou em importantes projetos de
longa-metragem como Cidade de Deus, O Invasor, Carandiru, Tapete
Vermelho, entre outros.


Carolina Scalice começou sua carreira como assistente de produção de
Sara Silveira (Dezenove Som e Imagens). Trabalhou também com diretores
como Bruno Barreto, Carlos Reichenbach e Paulo Morelli. Em 2006,
ingressou na O2 Filmes, onde realizou a produção de lançamentos de
longas como Não por Acaso (Philippe Barcinski), O Banheiro do Papa
(César Charlone e Enrique Fernández) e Ensaio sobre a Cegueira
(Fernando Meirelles). Atuou como produtora executiva no curta Dossiê
Rê Bordosa, de Cesar Cabral, ganhador de Melhor Curta no Anima Mundi
2008.


Humberto Neiva é cineasta, professor do Curso de Cinema da Faculdade
de Comunicação da Fundação Armando Álvares Penteado FAAP-SP.
Desempenha também as funções de Assessor de Programação e Produtor do
Espaço Unibanco de Cinema de São Paulo, Unibanco Arteplex e coordena a
distribuidora de filmes Mais Filmes. Produziu diversos curtas-
metragens em 16mm, 35mm e em vídeo. Dirigiu e produziu o curta Piccola
Crônica (16mm), premiado no 19º Guarnicê de Cine-Vídeo do Maranhão
(1996), como Melhor Filme - Júri Popular, Troféu São Luís - Prêmio
Estímulo (Júri Técnico), Prêmio Kodak - Prêmio Estímulo.


Fonte: Beto Leão

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sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Pequeno relatório de nossa chapa (biênio 2007/2009)

Inicialmente, a interpretação de nossa Região e por consequência de nosso Estado pelas demais do País era equivocada ou nem discutida. Na gestão da diretoria Nacional (ABD Nacional), de Guigo (2005/2007), se iniciou um mapeamento do Brasil. Tinha na época a frente como diretora de Regionalização Solange Lima, que iniciou um trabalho necessário de corpo a corpo complexo. Graças a eles e por constar nas diretrizes de nossa chapa, de nos recolocarmos na discussão nacional de maneira participativa e não apenas contemplativa se iniciou o processo.
Temas como de suma importância a formação e atualização de técnicos em nosso esatdo, importância de cotas nos editais da esfera Federal.
Nossa representatividade dentro de outros Fóruns do processo audiovisual nacionais retornaram a pauta de maneira mais enfática, somando assim a ação de militantes paraenses no circuito, enfraquecidos pelo baixo número de “soldados”.
Organizamos então o I Encontro da ABDs Norte e assim iniciamos um diálogo que proporcionou inicio de uma mudança. Este diálogo tem gerado parcerias importantes, mas fundamentalmente, fortalecer esta região distante e fragilizada pela distância dos centros de discussão nacional.
Simultanêamente, com a eleição de nova diretoria da Nacional para o biênio 2007/2009, tendo agora a frente a outrora diretora de Regionalização e agora presidente, Solange Lima, iniciamos nossa participação na discussão Nacional, retornando com a força dos sete estados que compõem a Região e assim ocupamos dentro desta nova diretoria nacional a função de membros do Conselho Fiscal, nos integrando a diretoria recém-formada. No mesmo período, nossa diretoria, em parceria com a Regional Norte do MINC, viabilizou a vinda dos diretores e a implantação da primeira delegacia sindical do STIC (Sindicato dos Técnicos da Indústria Cinematográfica - RJ), entidade reprentativa sindical definda pelo Ministério da Trabalho e resposável por nosso Estado. Convocamos reunião aberta com o coletivo, possibilitando assim a definição de representação regional, visando o registro e a valoriação de nossos técnicos.
Assim tendo, neste primeiro momento, o Pará como articulador iniciamos um trabalho ainda longo, mas necessário de sensibilização do Norte que, históricamente sempre foi colocado em segundo plano.
Somamos a Nacional na votação da fundação da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), indo a Brasília e mobilizando nossa bancada do Pará no Senado e na Câmara Federal. Tivemos apoio da maioria de nossos representantes (alguns pessoalmente, mas por definições do seu partido não) e contribuimos para implantação da Tv Brasil. Participamos deste movimento com a intenção se salvaguardar a participação de 40% da produção independente na grade, inclusive para os do Norte.
Paralelamente a isso, pleiteamos e incluimos material de realizador paraense, até então não tinhamos, na grade da Programado Brasil, projeto do Governo Federal visando a distribuição de produções independentes.
Consequentemente, por nossa militância na busca de espaço para nosso Estado e Região e convite da então Presidente de nossa Federação, assumimos interinamente a função de Diretor de Regionalização da Nacional, cargo pleiteado na época da eleição e perdido para outro Estado. Nos encontramos hoje ainda na função e viabilizamos, juntamente com a atual diretoria, um importante mapeamento de todo o Brasil que há muito era almejado pela Nacional. Executamos ainda um cruzamento das informações, gerando carta com propostas específicas para cada região, respeitando a pluralidade e características individuais das mesmas, premissa desta gestão tanto da Nacional quanto de nossa Estadual.
Não paramos ai.
Outras demandas e espaços foram surgindo e atualmente estamos contribuindo não somente com a ABD Nacional, mais também como diretor norte do Conselho Nacional de Cineclubes (CNC) na valorização do cineclubismo no Pará e no Norte, com a Coalizão pela Diversidade Brasileira, fornecendo dados e parcipando de suas ações e lembrando sempre nosso estado e região. Na recente eleição da nova diretoria do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC) apoioamos e participamos da articulação para a eleição de Rosemberg Cariri (Associação de Produtores Culturais do Norte Nordeste - APCNN) como presidente, que foi vitoriosa. Contribuimos também na re-discussão do equivocado espaço intutulado CTAV Nordeste, atualmente Centro Audiovisual Norte/Nordeste, abrindo assim, de maneira consistente, espaço para cursos de maior duração voltado para técncios de nossa região. Neste ponto o primeiro já acontecerá agora em abril, em parceria com o NPD Pará.
Existem também as ações de foro Estadual:
- Apresentação de programa de ações de curto, médio e longo prazo a então nova gestão, que se encontra em nosso blog na integra;
- Participação no processo de elaboração de projeto, discussão e gestão cooperada no Núcleo de Produção Digital, que tem como parceiros centrais o Instituto de Artes do Pará (IAP) e a Funtelpa. Este espaço tem sido importántissimo para a atualização de técnicos de nosso estado e na cessão de camera e equipamento de iluminação de maneira gratuuita para realizadores independentes;
- Participação no edital de curtas-metragens do Governo do Pará, contribuindo na elaboração do edital e na divulgação;
- Participação na discussão em Brasília do edital DOCTV, contribuindo na reversão da cota de 10 projetos para 6 projetos, fato que inviabilizaria a participação de estados menos articulados (como Rôndonia, Amapá e Roraima). Na divulgação e indicação de membro para o edital em nosso Estado;
- No trabalho de interiorização, com implantação de células em Marabá, Altamira, Parauapebas, Canãa do Carajás. Estes com apoio fundamental do IAP e Cabloca Produções;
- Criação de blog, possibilitando intercâmbio de informações “daqui” e “de lá”;
- Indicação de membro para compor o comitê de seleção do FICTv Funtelpa, recentemente divulgado o resultado. Nosso associado Roberto Moreira foi indicado devido sua ampla experiência (inclisve acadêmica) com a produção de conteúdo para tv.
Já na esfera Municipal temos a bandeira do Olympia. Este iportante espaço para o audiovisual brasileiro corre sério risco e atuamos junto a Prefeitura de Belém, mas sem muito sucesso, apesar de termos apreentado projeto, proposta parceria e sermos de um conselho oficializado por eles.
Para nova diretoria, muito trabalho.
Foram abertas necessárias ações e elas precisam avançar.
Mas a demanda interna é grande. Será necessário uma diretoria unida e com o mesmo propósito. A militância não tem remuneração (o que não extimula muito) mas a compreensão que ela é importante para criar espaços para que todos (inclusive os diretores) poderem trabalhar e circular suas obras, valorização dos técnicos e pela criação de políticas públicas consistentes em nosso município, estado e país.
Outro desafio será a reformulação do estatuto. Ele ainda remete a produção com suporte película e por alto ao vídeo. Não podemos ignorar os avanços tecnológicos e novos suportes. Além disso, outras formas de “falar” ganharam força e precisam ser representados. As janelas ampliaram e hoje temos Tv aberta, fechada, internet, telefônia móvel, um novo sistema será implantado até 2010... não devemos perder mais tempo. Devemos ser ágeis.
Outro ponto importante é a regularização administrativa da associação. Temos anuidades para acertar e como a associação é sem fins financeiros, depende esclusivamente do pagamento das anuidades o que foi impossível face a inrregularidade da mesma. Sem efetivarmos os pagamentos das mesmas, não teremos direito a voto em Fóruns como CBC e na eleição da própria diretoria da Nacional (marcada para julho deste ano), o que nos impossibilitará de continuar tendo participação e discussão na Federação e assim, avançarmos mais no processo.
Convidamos a visitarem nosso blog: www.abdecpara.blogspot.com
Lá, se encontra memória de nossa gestão e dados importantes referentes a produção paraense.

Reprozido na integra do publicado na lista de discussão ABDeC Pará.
em 20/02/2009 - 9:50

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Assembléia da ABDeC Pará

Amanhã, dia 17/02, às 19 horas no Teatrinho do IAP (ao lada da Igreja de Nazaré) iremos realizar nossa assembléia para inicialmente, convocar nova eleição.
Nosso biênio findou em janeiro e toda diretoria precisa prestar contas de suas atividades assumidas diante do coletivo.
Relembramos você associado(a) a comparecer e pedimos que ajude na divulgação.
Sua presença é importante e necessária para garantir a continuidade dos trabalhos.

Atenciosamente.

Afonso Gallindo
Presidente

sábado, fevereiro 14, 2009

O Festival Internacional de Filmes Curtíssimos

2ª Edição em Brasília

Em sua 11ª edição no mundo, o Festival Internacional de Filmes Curtíssimos exibe nos dias 24, 25 e 26 de abril de 2009, em 75 cidades de 17 países, obras nos mais diferentes formatos e gêneros. O Festival foi selecionado para participar da programação do Ano da França no Brasil.
Os interessados podem inscrever filmes feitos em qualquer formato de captação, gênero ou tema, amadores ou profissionais, porém, que não ultrapassem 3 minutos de duração (fora o título e os créditos), realizados em qualquer parte do Brasil e em qualquer data, podendo os mesmos já terem participado de outros festivais ou mostras.
Os candidatos devem preencher a ficha de inscrição disponível (on-line) no site www.filmescurtissimos.com.br e entregar em mãos ou enviar, via correios, cópia do filme em MINI DV ou DVD, anexada à ficha de inscrição impressa e assinada para: Espaço Cultural Renato Russo - 508 Sul Bl. A - CEP 70.351-580 (Aos cuidados do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos), até 30 de março de 2009. A inscrição é gratuita.

Premiação
Os filmes selecionados concorrerão a cinco premiações (Melhor Filme, Animação, Originalidade, Brasília 50 Anos e Júri Popular) e entrarão na curadoria realizada em Paris para mostra Internacional do Festival em 2010.

Regulamento

Podem se inscrever para o Festival:
Filmes concluídos em qualquer ano (não inscritos na edição de 2008 do Festival);
As obras com duração máxima de três minutos (fora título e créditos);
Obras audiovisuais finalizadas em qualquer formato.
Mais informações no site www.filmescurtissimos.com.br

Edição Anterior
Em 2008, na 1ª edição do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos realizada no Brasil foram inscritos mais de 350 filmes de diferentes estados. Dentre os inscritos, 20 filmes foram produzidos especialmente para o Festival. O destaque foi o filme Idéias do Povo, de Adriana de Andrade, um inteligente ‘Fala Povo’ gravado na rodoviária do Plano-Piloto, em Brasília, vencedor do Prêmio Brasília 50 anos. O público em 2008 ultrapassou a expectativa da organização: mais de 2.500 pessoas lotaram o Cine Brasília nos três dias de Festival.

Rede das cidades participantes da 11ª edição/2009

BRASIL: Brasília.

FRANÇA: Aniane; Annecy; Arcueil-Gentilly; Audincourt; Avallon; Caen; Chalon-sur-Saône; Chambéry; Cherbourg; Cluny; Domqueur; Genlis; L’Arbresle; La Garde; La Rochelle; Le Mans; Lucé; Marseille; Millau; Montpellier; Nogent-sur-Marne; Oyonnax; Paris; Reims; St-Etienne-du-Rouvray; Wissembourg.
SUIÇA: Bex; Genève; Lausanne; Neuchâtel; Fribourg; La Chaux-de-Fonds.

ISRAEL: Tel Aviv.

ITÁLIA: Celenza sul Tigno; Padova; Trento; Vicenza.

TUNÍSIA: Túnis.

NOVA CALEDÔNIA: Mont-Dore.

MARTINICA: Fort-de-France.

ARGÉLIA: Alger.

ALEMANHA: Berlim; Weimar.

BÉLGICA: Bruxelas.

LUXEMBURGO: Luxemburgo.

MALI: Bamako.

SENEGAL: Dakar.

MOLDOVA: Chicinau.

CANADÁ: Montreal.

ROMÊNIA: Aiud; Alba Iulia; Arad; Bacau; Baia Maré; Borsa; Cluj-Napoca; Curtici; Dej; Iasi; Ineu; Nadlac; Odorheiu; Oradea; Petesti; Romnicu Vâlcea; Sangeorz-Bai; Santana; Targu Mures; Timisoara; Vadra Dornei; e Viseu de Sus.

CORÉIA DO SUL: Seul.

URUGUAI: Montevidéu.

VENEZUELA: Caracas.

Organização e Coordenação Nacional:
Josiane Osório
61 9138-0206 e 8141-6742
filmescurtissimos@yahoo.com.br

Produção Executiva:
Kellen Casara
61 8132-4902
kellencasara@yahoo.com.br

Assessoria de Imprensa:
Rodrigo Machado
61 8175-3794 / 3349-4113
drigo.machado@gmail.com

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

ESCOLA INTERNACIONAL DE CINEMA E TV DE CUBA

Pela 13ª vez, Belo Horizonte sedia os exames de seleção para estudantes brasileiro do Processo Seletivo 2009/2012 da EICTV, de Cuba. As inscrições até estão abertas até o dia 18 de março. As provas serão aplicadas nos dias 20 e 21 de março. As provas acontecerão também em Recife – PE, Florianópolis – SC e Campo Grande - MS.

Serão oferecidas sete especializações - Produção, Roteiro, Direção, Fotografia, Som, Documentário e Edição. Cada candidato deverá optar por uma destas especializações.

Do Brasil, serão selecionados de quatro a seis candidatos que irão fazer parte de um grupo multinacional de 40 estudantes da América Latina, Caribe, Estados Unidos, África e da Comunidade Européia. O curso tem duração de 3 anos. O início está previsto para setembro de 2009 e término em julho de 2012.

Condições e Documentos exigidos:

1) Nacionalidade brasileira.
2) Ter Idade entre 22 e 29 anos.
3) Preencher e enviar por e-mail a ficha de inscrição para a comissão do local onde fará a prova (O candidato deve levar uma cópia impressa, no dia da prova).
4) Apresentar Certificados legais de estudos que demonstrem que concluiu dois anos de estudos superiores sistemáticos, técnicos ou universitários em qualquer carreira. (Apresentar os Títulos ou Diplomas em fotocópias legais).
5) Responder a duas provas escritas, sendo uma de conhecimentos gerais sobre aspectos culturais e outra da área específica, eleita pelo candidato. Os aprovados passarão também por uma entrevista oral.
6) Apresentar seu currículo impresso.
7) Apresentar Carta de motivação, que justifique seu interesse em estudar cinema. No caso de este texto estar escrito em português, o candidato deve apresentar uma cópia em espanhol.
8) Apresentar um Auto-retrato do candidato, em qualquer suporte, técnica ou formato.
9) Apresentar um Arquivo pessoal (de materiais em cine, vídeo, foto fixa, música, artes gráficas, literatura, teatro, imprensa, etc.) em cuja elaboração haja participado ou desempenhado um papel significativo e criativo, e que seu nome figure nos créditos da mesma.
10) Apresentar uma carta de Aval, de pessoa ou de Instituição que se encarregará da matrícula, com contatos.
11) Taxa de inscrição - 40 reais (o pagamento deve ser efetuado em dinheiro, no dia da prova).
12) Entregar seis fotos, tamanho 10x10cm. Uma das fotos deverá ser afixada no local apropriado da ficha de inscrição.
13) Certificado médico de aptidão física e mental.

Os documentos e materiais deverão ser entregues no dia da Prova

Informações sobre as provas

Cada candidato responderá à 2 provas escritas: uma prova de conhecimentos gerais e uma prova correspondente à especialização que escolheu. Os candidatos aprovados nas provas escritas serão entrevistados no dia seguinte pela comissão julgadora, que realiza uma pré-seleção. O Conselho Docente da EICTV, sediado em Cuba, faz a seleção final. Os nomes dos candidatos selecionados para o curso regular 2009-2012 serão anunciados na segunda quinzena de junho.

A matrícula para os três anos tem um custo total de quinze mil euros (cinco mil euros por ano). Forma de pagamento: à vista (em setembro) ou em duas parcelas (setembro e janeiro).
A matrícula cobre 25 por cento do custo real da formação do aluno, sendo 50 por cento assumidos pelo estado cubano e os outros 25 por cento pela própria escola.
Os estudantes que ingressam no curso regular têm direito a hospedagem em quartos individuais, alimentação, transporte entre Havana e San Antonio de los Banos, assistência médica primária e de emergência, material escolar e produção integral dos trabalhos em cinema e vídeo.

As provas escritas acontecem a partir das 8 h da manhã, do dia 20 de março.

Informações e locais de inscrição:

As fichas de inscrição serão disponibilizadas pela internet através dos sites, da Associação Curta Minas/ABD-MG (www.curtaminas.com.br), da Página 21 (www.pagina21.com.br), da Cinemateca Instituto Selvino Caramori. (www.instselvinocaramori.org.br) e da Associação de Cinema e Vídeo-MS / ABD-MS (acvms.blogspot.com).

Após o preenchimento, favor enviar por e-mail a ficha de inscrição para a cidade onde você pretende realizar os exames.

Belo Horizonte / MG
eictvbh@yahoo.com.br
Curta Minas – (31) 3201-9665 – Daniela ou João / 8476-2129 – Ana Luiza

Recife / PE
eictv@pagina21.com.br
Página 21 – (81) 3421 7180 – Amaro

Florianópolis / SC
eictv@instselvinocaramori.org.br
Instituto Selvino Caramori – (49) 3567-0011 – Carol

Campo Grande / MS
candal.abdms@gmail.com
ACV-MS (Candido) – (67) 3345-7027 / (67) 9608-7066 – Candido
Coordenação Geral:guigobh@yahoo.com
Guigo Pádua 31 9635-1026

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

ABDeC Pará e Funtelpa divulgam resultado do Concurso de Minissérie

Depois de três meses de chegou ao fim o Concurso de Minisséries da TV Cultura.
Entre o processo de pré-inscrição, oficina preparatória, inscrição de projeto e avaliação dos trabalhos inscritos, aqui está o resultado do Concurso de Minissérie da TV Cultura do Pará.
E com satisfação que nós da ABDeC Pará que contribuimos na divulgação e na indicação de membro para grupo de avaliação, nosso associado Roberto Moreira, vimos aqui fazer a divulgação.
Entre os oito projetos inscritos, Miguel, Miguel, de Roger Elarrat e Vida de Cão, de Waleriano Duarte, foram os selecionados.
Depois de 21 dias reunidos, os membros da Comissão de Seleção avaliaram os projetos inscritos e selecionaram os cinco que mais se adequaram à proposta do Concurso, avaliando os critérios de criatividade, consistência do argumento, qualidade técnica e estética do roteiro desenvolvido, além da viabilidade de realização do projeto.
A decisão final da Comissão foi divulgada pela Comissão de Seleção no dia 05. Os dois projetos selecionados receberão, cada um, uma premiação de R$100 mil, que equivale ao contrato de co-produção firmado com a TV Cultura do Pará para a realização do projeto que irá ao ar na grade da TV pública do Estado com data ainda a ser definida. Para Regina Lima, presidente da Funtelpa, acredita que "práticas como essa de valorização da mão-de-obra e da produção intelectual local sempre são apostas acertadas". Segundo a presidente da instituição "este Concurso foi apenas o início de uma prática que a Rede Cultura de Comunicação pretende cultuar em suas ações". O pioneirismo da TV Cultura lançando um projeto desta natureza que abrange as mais diversas áreas produtivas do Estado, como produtoras, atores, empresas de sonorização vem de encontro a interpretação desta diretoria em valorizar e estimular a o mercado audiovisual paraense e conforme compementa Regina Lima "é um mercado de produção que se cria, onde quem ganha é a própria população, que poderá conferir na programação de tevê, um produto diferenciado, produzido por paraenses".
A proposta do Concurso é, além de impulsionar a produção do audiovisual, resgatar e valorizar as obras literárias de autores paraenses.
Roger Elarrat e Waleriano Duarte têm a missão agora de pôr em prática o projeto de produzir cinco capítulos inéditos, com treze minutos de duração cada, inspirados em obras de autores paraenses. O resultado poderá ser conferido daqui com cinco meses, que é o prazo estipulado pelo Edital do Concurso para a conclusão dos trabalhos. Regina Lima também informa que “para esta edição inaugural do Concurso, os investimentos foram integralmente dependidos pela Funtelpa”. A idéia para os concursos seguintes é buscar parcerias com outras empresas interessadas em investir em cultura e informação. "É uma experiência nova para as tevês públicas brasileiras. Esperamos que este Projeto Piloto traga bons resultados, que serão criteriosamente avaliados. Dependendo da receptividade desta primeira aposta, lançaremos não mais um edital por ano, mas dois ou três, garantindo assim uma maior freqüência de minisséries no ar", conclui Regina Lima. Pra nós da ABDeC é uma importante janela democrática para coletivo de nosso Estado, comprovando o talento e profissionalismo dos técnicos do Pará e isso está sendo possível graças a parceria, a sensibilidade da Funtelpa, de Regina Lima (Presidente da Instituição), de Dimitri Maracajá (Diretor da Tv) e de toda a equipe da Rede Cultura de Televisão.

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Abertas as inscrições para o AMAZONIADOC

“Integrar para não entregar” foi lema de um grande projeto de penetração e ocupação da Amazônia, e não obstante os interesses patrióticos, foi o responsável pela dizimação de muitos grupos primitivos que habitavam a região, prática iniciada ainda na virada do século XIX para o século XX, e que de alguma forma está inconclusa, visto que no alvorecer deste novo século existem grupos que não têm seus direitos respeitados e valorizados inclusive por serem os legítimos donos da terra, e com o passar do tempo vão desaparecendo.

Há que se mostrar, denunciar, cantar e louvar a Amazônia, suas riquezas, sua dignidade, seu povo. Importa mostrar ao mundo e a nós mesmos, nossa cara e nossa gente, nossas características e nossa produção, como forma de unirmo-nos em torno de um ideal, de uma linguagem que possa expressar as nossas múltiplas e diversas facetas.


Há décadas se discute a situação de degradação progressiva que a maior floresta em biodiversidade do mundo se encontra. Isto sem falar nas condições precárias que os amazônidas vivem, não obstante serem ricos por natureza - por habitarem sobre filões de minérios, cercados por uma vegetação que cresce em solo fértil “onde se plantando tudo dá”...


Essa dicotomia tem suscitado movimentações planetárias, e não só no sentido teórico, uma vez que há décadas a região recebe muitos e diferentes olhares, olhares de nacionalidades diversas, que espalmam aquele território, com interesses vários, dividindo opiniões, projetando-o, e nem sempre dando-lhe a importância que tem, mas também vindo ao encontro das preocupações nacionais de utilização sustentável e preservação, a colocar a problemática da manutenção da vida na Terra como assunto prioritário e sempre na pauta do dia!


Nascido sob a motivação de propagar as potencialidades da Amazônia e dos Amazônidas para o mundo, o I AMAZONIA DOC – Festival de Documentários Pan-Amazônicos, pretende promover uma grande amostragem da produção audiovisual da macro-região que se estende por parte de oito países da América do Sul (Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Venezuela, Suriname, Equador, Peru e Bolívia) e que é detentora de uma das maiores riquezas hídricas, biológicas e minerais do planeta e realizar o I Seminário Pan-amazônico de Documentários, com palestras, debates e encontros temáticos sobre as questões sócio-ambientais a partir dos documentários apresentados e das questões suscitadas pelas obras, realizadores e participantes, oferecendo ao público, a primeira edição do AMAZÔNIA DOC.


Além disso, movimenta a economia, o turismo, faz circular informação, proporciona intercâmbio entre artistas, produtores, pesquisadores e estimula a cultura como um todo, especialmente na área cinematográfica.


O I AMAZÔNIA DOC, irá exibir e premiar obras em película e vídeo cuja temática é a defesa da manutenção e da qualidade de vida na Terra.
Estrutura do Festival


O Festival acontecerá durante cinco(05) dias consecutivos e terá a seguinte estrutura de programação:

Período: Abril
Data: de 22 a 26 / 04 / 2009 (Quarta à Domingo)
Locais de exibição: Cine Olympia - Cine Líbero Luxardo – Cine IAP
Sessão de abertura - Teatro Maria Sylvia Nunes no dia 22/04 às 20h
Sessão de encerramento - Teatro Maria Sylvia Nunes no dia 26/04 às 20h
Mostras CompetitivasLongas/Médias/Curtas/Etnográficos
Mostras Paralelas/Animação/Comunidades Tradicionais e Movimentos Sociais

Mostras Itinerantes

Maio / Junho / Julho 2009Marabá-PaSantarém-PaSoure-Pa

Prêmio Amazônia 7
Categorias

Prêmio AMAZÔNIA - Augusto Ruschi* (maior destaque entre as obras)

Prêmio AMAZÔNIA Ouro – Melhor LONGA

Prêmio AMAZÔNIA Prata – Melhor MÉDIA

Prêmio AMAZÔNIA Bronze – Melhor CURTA

Prêmio AMAZÔNIA – Melhor Filme Etnográfico

Prêmio Amazônia Especial - melhor FILME escolhido por júri popular
Prêmio Amazônia Especial - Técnico local

Homenagem especialA uma personalidade do tema-eixo/ano: em 2009 – a definir


Zienhe Castro
Direção Geral - Produção ExecutivaI
Amazonia DocFestival Pan-Amazônicos de Documentários