quinta-feira, abril 12, 2007

Plano Próximo (EXTRA) - Abril

Informe da ABDeC-Pará para associados e simpatizantes

O tema TV Pública foi aboradado no I FÓRUM DE TV’S PÚBLICAS NA AMAZÔNIA organizado pela FUNTELPA.
Com a participação Eugênio Bucci (Presidente da Radiobrás), Beth Carmona (Presidente da TVE/Rede Brasil), Jorge Cunha (Pres. Assoc. Brasileira das Emissoras Educativas e Culturais – ABEPEC), Tadao Takahashi (Conselho Administrativo da TVE/Rede Brasil) e José Roberto Garcez (Diretor de Jornalismo da Radiobras) e Antonio Achilis (Pres. Rede Minas). O Evento aconteceu no Espaço Olympia e teve participação da ABDeC Pará, como inscrita na evento.

Evento de suma importância para a nova tv Pública Brasileira e que sentimos falta de outras emissoras da região norte. Abordamos os organizadores do evento e nos foi colocado que seria feita uma reunião posterior e que as propostas aqui tiradas, seriam encaminhadas para Brasília sob a rúbrica do Pará e não da região Norte.

Nosso posicionamento foi em primeiro lugar, ouvir e procurar absorver a experiência de profissionais de longa data na produção de tv e o que estaria sendo discutido no circuito nacional a respeito. No segundo momento e por sentirmos falta, levantamos questões como a participação dos produtores independentes neste “conteúdo”, a importância das identidades culturais (que segundo um dos palestrantes: teria endereço certo.) e o respeito as nunces de cultura dos estados que compõem esta imensa “colcha de retalhos” chamada Brasil e a busca de parcerias e troca de experiências entre as tv’s e os realizadores independentes em busca de maior audiência: não seria o caminho ?

Resta uma preocupação importante e que resolve partilhar: até onde esta grade respeitará as caracteristicas de cada região? A necessidade de conteúdos crescerá e aonde eles procurarão este material ? até quando vai haver esta distância entre nós ?
Encaminhamos a Delegacia Regionaldo MINc ofício solicitando apoio para participarmos em Brasília do Fórum Nacional, visando nossa atenção em prol dos realizadores independentes de nosso Estado. Aguardamos retorno.

Aqui esta um pouco do que está acontecendo.

Este é o momento e peço a reflexão de vocês sobre o assunto.

Abraços.


Brasileiros são foco do festival de documentários Hot Docs23/04/2007, 14h30
O Brasil é um dos países foco para negócios no festival de documentários Hot Docs, que acontece até o dia 29 de abril, em Toronto, no Canadá. O país está representado pela Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV) e o Programa Cinema do Brasil. A delegação do Brasil, que conta com 40 profissionais, participa na segunda-feira, 23, do International Co-production Day, juntamente com as delegações da Alemanha e da Itália. Neste dia são promovidas reuniões individuais com representantes de diversas produtoras. Ainda na segunda-feira, o Programa Cinema do Brasil e a ABPITV organizam o Brazilian Networking Event, que será aberto aos participantes do festival.Além dos negócios, quatro filmes brasileiros participam da Mostra in Brazil, que selecionou para este ano 129 filmes de 30 países. Da Redação - TELA VIVA News

Indefinição regulatória inviabiliza negócios entre TVs e telecom
23/04/2007, 15h33

A indefinição regulatória vem inviabilizando a possibilidade de acordos entre operadoras de telecomunicações e radiodifusores. O temor, por parte dos radiodifusores, segundo fontes qualificadas que conversaram com este noticiário, é que as operadoras usem o conteúdo das emissoras nacionais para gerar escala em seus serviços de TV por assinatura, em qualquer plataforma, para depois lançar seus próprios canais. "Enquanto não houver garantias de que as operadoras não podem produzir, ou mesmo programar os conteúdos, não pretendo liberar meu conteúdo para novos serviços", diz um executivo de uma das grandes redes comerciais brasileiras.Além disso, este mesmo executivo defende que o must carry, ou seja, a obrigação existente para as operadoras de cabo levar os sinais das emissoras abertas, não seja incluído nos novos serviços das empresas de telecomunicações, já que a maior audiência entre os assinantes de TV paga é justamente dos canais de TV aberta. Para o executivo, foi um erro permitir que isso acontecesse no passado com a TV a cabo, gerando escala em operações cujo conteúdo é controlado pela Globosat, do grupo Globo. "Hoje é muito difícil colocar um novo canal nacional nestas operações, já que a Globosat é também uma produtora de conteúdo", explica. Fernando Lauterjung - TELA VIVA News

Há mercado externo para o ISDTV? Pouco, calcula DVB23/04/2007, 19h42
Análise numérica a ser considerada, feita por um grande defensor do padrão europeu de TV digital (DVB), acerca do otimismo que o Fórum do ISDTV mostrou durante a última NAB em relação ao potencial de exportação do chamado sistema nipo-brasileiro: "as avaliações sobre TV digital indicam que o mercado ainda aberto para padrões de 6 MHz e 60 Hz corresponde a aproximadamente 3% da cobertura da população mundial. O mercado ainda aberto em países com 7 MHz e 8 MHz de largura de banda é maior (aproximadamente 15% da população), mas esse mercado o ISDTV não tem como disputar, já que é tecnicamente incompatível com o mesmo. Assim sendo, o ISDTV, que conta com 2,8% de mercado mundial (porcentagem da população brasileira em relação à população mundial) poderia, se vencesse todas as disputas com o DVB-T e o ATSC (o que é altamente improvável), contar com 5,8% do mercado mundial. Em síntese, não há mais o que comemorar em termos de economias de escala, ou em última análise, de preços baixos para a população brasileira. Do jeito que está parece até desperdício de tempo tentar exportar, pois não vai acrescentar muita coisa, ao menos para o consumidor brasileiro".Não é assim, evidentemente, que pensa o Fórum do ISDTV, mas as próprias empresas brasileiras sabem que a exportação, pelo menos nesse momento, não é a prioridade número um, até pelo volume de trabalho para colocar o padrão brasileiro "na rua". Também há quem diga que, mais importante do que a escala comercial, o que o Brasil busca é um bom posicionamento geopolítico em relação a uma tecnologia nova, e o ISDTV se prestará muito a isso.Vale lembrar que quem disse que o Brasil tinha chances de explorar o mercado internacional de padrões para TV digital foi Peter MacAvock, diretor executivo do DVB Project, em entrevista a este noticiário na semana passada. Pode ter sido, obviamente, apenas uma declaração gentil. Samuel Possebon - TELA VIVA News