Estarão abertas, até 31 de março de 2008, as inscrições para o 5o FestCineBelém - Festival de Belém do Cinema Brasileiro, que será realizado em Belém do Pará, de 30 de junho a 6 de julho de 2008. Para a 5º Edição do Festival, os curadores da Amazônia Imaginária, realizador do evento, selecionarão para a Mostra Competitiva de Curtas Metragens, obras com até 15 minutos, para a Mostra Competitivas de Médias Metragens serão selecionados títulos com até 69 minutos e para a Mostra Competitiva de Longas Metragens serão escolhidos filmes com mais de 70 minutos de duração.
Os melhores filmes do festival, segundo júri popular, receberão o Prêmio Ver-o-Peso do Cinema Breasileiro, estatueta oferecida pela Amazônia Imaginária, às obras audiovisuais que mais se destacam durante do evento.
Realizado pela Amazônia Imaginária, associada a D.Paes Produções e a EF Entretenimentos. O Evento contará com o patrocínio da Petrobrás.
Informações, regulamento e ficha de inscrição no site: www.festcinebelem.com.br
sexta-feira, março 28, 2008
quarta-feira, março 26, 2008
Nós somos o público
A questão dos direitos do público tornou-se inadiável. As enormes transformações que estão ocorrendo nos meios de comunicação e circulação e intercâmbio da cultura exigem o estabelecimento de normas que nos garantam a condição de sujeitos — muito mais do que consumidores
Felipe Macedo
A 1ª Conferência Mundial de Cineclubismo, realizada na Cidade do México, no final de fevereiro de 2008, recuperou a Carta dos Direitos do Público, um verdadeiro manifesto e um esboço de programa de defesa do público e de luta pelo reconhecimento de seus direitos e das entidades que os representam.
A Carta foi aprovada em 1987, na cidade de Tabor, na Tchecoslováquia (hoje República Tcheca), quando apenas se reconheciam os grandes traços da transformação dos paradigmas de comunicação e informação, assim como da generalização em escala inédita dos meios e produtos audiovisuais. Mantém-se absolutamente atual e, mais que isso, urgente. Com base nela, o Conselho Nacional de Cineclubes está lançando uma campanha em defesa dos direitos do público.
Nunca os meios e produtos de comunicação audiovisual — da televisão ao cinema, dos DVDs aos celulares — tiveram tanta disseminação em todo o mundo. Por outro lado, especialmente nos países “em vias de desenvolvimento” ou mesmo “emergentes”, o acesso à qualidade e pluralidade das formas de comunicação e expressão do conhecimento e da arte estão cada vez mais restritas. São restringidas pela privatização e controle da circulação das obras de arte e dos bens culturais. Houve uma incrível diminuição de distâncias de comunicação e uma inédita diversificação de meios e produtos culturais. Mas a “otimização” de segmentos de mercado, o controle dos “direitos de propriedade intelectual” e, enfim, os preços abusivos relegam a quase totalidade das populações de países como o nosso à periferia do conhecimento e da cultura universais. É uma posição colonial diante da circulação da cultura, uma proletarização no acesso à comunicação, à cultura, à cidadania.
Desde seu surgimento, no início do século 20, os cineclubes foram os únicos a advertir sobre o mal uso do cinema. Desde logo, atuaram no sentido de organizar o público. Há cerca de 90 anos, trabalham e confundem-se com este.
"Não queremos consumidores de comunicação. Queremos um público ativo, consciente, responsável, capaz de propor e conhecedor de seus próprios direitos inalienáveis"
Constroem uma experiência única de inclusão e representatividade, já que “cremos que o público deve ser considerado como tal, e não ser visto como incapaz de autonomia e liberdade, destinado a assumir e aceitar o papel de consumidor passivo, mudo, que apenas assimila tudo o que se lhe oferece das mais diversas maneiras. Depois esse consumidor é consumido pelos mesmos meios de comunicação: porque paga como assinante de televisão; paga como espectador na bilheteria do cinema; paga ao comprar o jornal; paga os produtos que a publicidade, infiltrando-se com uma freqüência vertiginosa e absolutamente intolerável nas transmissões televisivas, lhe propõe e impõe... Mas nós não queremos consumidores de comunicação, queremos um público sujeito ativo, consciente, responsável, capaz não apenas de propor – porque deve propor – mas igualmente conhecedor de seus próprios direitos que, para nós, são inalienáveis e essenciais, para que o cidadão cresça e possa alcançar os níveis do autogoverno.” [1]
A degradação do conceito de direito autoral, manipulado por corporações de porte planetário, expõe a fragilidade de direitos fundamentais do público, consagrados nos maiores textos constitucionais [2]. De fato, as corporações apropriam-se indevidamente das obras e produtos do conhecimento e das artes, não apenas restringindo economicamente seu acesso a uma pequena “elite”, mas reprimindo ativamente iniciativas culturais e educativas sem finalidades lucrativas.
Exemplo recente e notório é o do Cineclube Falcatrua, [3]atividade de extensão universitária, exercida no recinto da Universidade Federal do Espírito Santo sem cobrança de qualquer taxa, processado pela exibição de dois filmes disponibilizados publicamente pelos seus autores/realizadores. Em todo o Brasil, cineclubes, prefeituras, até cidadãos privados recebem notificações e ameaças quanto à exibição de obras audiovisuais sem intuito de lucro – contradizendo diretamente o art. 184 do Código Penal.]].
As relações entre os meios audiovisuais de comunicação e o público são reguladas, basicamente, pelos interesses das grandes corporações de comunicação. O público — que no mundo moderno praticamente confunde-se com o conjunto da população — é encarado e relegado ao papel de platéia passiva, de espectador submisso, de consumidor desprovido de interesses e inteligência, mero objeto e nunca sujeito do processo de comunicação.
"Porque se continuássemos apenas a escutar, sem usar esses instrumentos para nos expressarmos, perderíamos a própria substância do ser humano”
Os direitos do público não se restringem, portanto, ao livre acesso à informação e à cultura, mas incluem o direito de responder, participar e intervir no processo de comunicação - individualmente ou por meio das entidades que representam seus interesses. “Porque se continuássemos apenas a escutar, sem usar esses instrumentos para nos expressarmos, perderíamos a capacidade de comunicação entre os homens, que forma a própria substância do ser humano” [4].
A questão dos direitos do público tornou-se urgente e inadiável. As enormes transformações que estão ocorrendo nos meios de comunicação e nas formas de circulação e intercâmbio da cultura da humanidade, exigem o estabelecimento de normas que assegurem o direitos de todos e de cada um.
Por isso a Carta dos Direitos do Público. É uma tomada de posição inicial no campo do audiovisual, para uma ampla mobilização civil em prol da definição clara e inequívoca dos direitos da população — que deve e exige participar, ativa e conscientemente, do processo de comunicação entre as pessoas, regiões, povos e culturas.
Leia mais:
http://diplo.uol.com.br/2008-03,a2289
Parabéns ao movimento cineclubista pela coluna.
Divulgue esta coluna.
Felipe Macedo
A 1ª Conferência Mundial de Cineclubismo, realizada na Cidade do México, no final de fevereiro de 2008, recuperou a Carta dos Direitos do Público, um verdadeiro manifesto e um esboço de programa de defesa do público e de luta pelo reconhecimento de seus direitos e das entidades que os representam.
A Carta foi aprovada em 1987, na cidade de Tabor, na Tchecoslováquia (hoje República Tcheca), quando apenas se reconheciam os grandes traços da transformação dos paradigmas de comunicação e informação, assim como da generalização em escala inédita dos meios e produtos audiovisuais. Mantém-se absolutamente atual e, mais que isso, urgente. Com base nela, o Conselho Nacional de Cineclubes está lançando uma campanha em defesa dos direitos do público.
Nunca os meios e produtos de comunicação audiovisual — da televisão ao cinema, dos DVDs aos celulares — tiveram tanta disseminação em todo o mundo. Por outro lado, especialmente nos países “em vias de desenvolvimento” ou mesmo “emergentes”, o acesso à qualidade e pluralidade das formas de comunicação e expressão do conhecimento e da arte estão cada vez mais restritas. São restringidas pela privatização e controle da circulação das obras de arte e dos bens culturais. Houve uma incrível diminuição de distâncias de comunicação e uma inédita diversificação de meios e produtos culturais. Mas a “otimização” de segmentos de mercado, o controle dos “direitos de propriedade intelectual” e, enfim, os preços abusivos relegam a quase totalidade das populações de países como o nosso à periferia do conhecimento e da cultura universais. É uma posição colonial diante da circulação da cultura, uma proletarização no acesso à comunicação, à cultura, à cidadania.
Desde seu surgimento, no início do século 20, os cineclubes foram os únicos a advertir sobre o mal uso do cinema. Desde logo, atuaram no sentido de organizar o público. Há cerca de 90 anos, trabalham e confundem-se com este.
"Não queremos consumidores de comunicação. Queremos um público ativo, consciente, responsável, capaz de propor e conhecedor de seus próprios direitos inalienáveis"
Constroem uma experiência única de inclusão e representatividade, já que “cremos que o público deve ser considerado como tal, e não ser visto como incapaz de autonomia e liberdade, destinado a assumir e aceitar o papel de consumidor passivo, mudo, que apenas assimila tudo o que se lhe oferece das mais diversas maneiras. Depois esse consumidor é consumido pelos mesmos meios de comunicação: porque paga como assinante de televisão; paga como espectador na bilheteria do cinema; paga ao comprar o jornal; paga os produtos que a publicidade, infiltrando-se com uma freqüência vertiginosa e absolutamente intolerável nas transmissões televisivas, lhe propõe e impõe... Mas nós não queremos consumidores de comunicação, queremos um público sujeito ativo, consciente, responsável, capaz não apenas de propor – porque deve propor – mas igualmente conhecedor de seus próprios direitos que, para nós, são inalienáveis e essenciais, para que o cidadão cresça e possa alcançar os níveis do autogoverno.” [1]
A degradação do conceito de direito autoral, manipulado por corporações de porte planetário, expõe a fragilidade de direitos fundamentais do público, consagrados nos maiores textos constitucionais [2]. De fato, as corporações apropriam-se indevidamente das obras e produtos do conhecimento e das artes, não apenas restringindo economicamente seu acesso a uma pequena “elite”, mas reprimindo ativamente iniciativas culturais e educativas sem finalidades lucrativas.
Exemplo recente e notório é o do Cineclube Falcatrua, [3]atividade de extensão universitária, exercida no recinto da Universidade Federal do Espírito Santo sem cobrança de qualquer taxa, processado pela exibição de dois filmes disponibilizados publicamente pelos seus autores/realizadores. Em todo o Brasil, cineclubes, prefeituras, até cidadãos privados recebem notificações e ameaças quanto à exibição de obras audiovisuais sem intuito de lucro – contradizendo diretamente o art. 184 do Código Penal.]].
As relações entre os meios audiovisuais de comunicação e o público são reguladas, basicamente, pelos interesses das grandes corporações de comunicação. O público — que no mundo moderno praticamente confunde-se com o conjunto da população — é encarado e relegado ao papel de platéia passiva, de espectador submisso, de consumidor desprovido de interesses e inteligência, mero objeto e nunca sujeito do processo de comunicação.
"Porque se continuássemos apenas a escutar, sem usar esses instrumentos para nos expressarmos, perderíamos a própria substância do ser humano”
Os direitos do público não se restringem, portanto, ao livre acesso à informação e à cultura, mas incluem o direito de responder, participar e intervir no processo de comunicação - individualmente ou por meio das entidades que representam seus interesses. “Porque se continuássemos apenas a escutar, sem usar esses instrumentos para nos expressarmos, perderíamos a capacidade de comunicação entre os homens, que forma a própria substância do ser humano” [4].
A questão dos direitos do público tornou-se urgente e inadiável. As enormes transformações que estão ocorrendo nos meios de comunicação e nas formas de circulação e intercâmbio da cultura da humanidade, exigem o estabelecimento de normas que assegurem o direitos de todos e de cada um.
Por isso a Carta dos Direitos do Público. É uma tomada de posição inicial no campo do audiovisual, para uma ampla mobilização civil em prol da definição clara e inequívoca dos direitos da população — que deve e exige participar, ativa e conscientemente, do processo de comunicação entre as pessoas, regiões, povos e culturas.
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Parabéns ao movimento cineclubista pela coluna.
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sábado, março 22, 2008
Sete localidades de Rondônia já receberam o FestCine Amazônia Itinerante
Desde o último dia 12 de março, quando teve início a primeira etapa do FestCine Amazônia Itinerante no distrito de Jacy –Paraná atingiu em apenas uma semana público estimado de três mil pessoas incluindo localidades como União Bandeirantes, Mutum, Abunã, Fortaleza do Abunã, Extrema, totalizando mil e trezentos quilômetros percorridos até o encerramento dia 18, em Nova Califórnia.
Dezesseis pessoas fizeram parte da equipe nesta etapa da jornada cultural, entre técnicos, motoristas, diretores assim como equipe de montagem da tenda, sonorização, cinegrafista e fotografo. Na segunda etapa do projeto a equipe do Festcine Amazônia Itinerante descerá o Rio Madeira, levando o Festival para São Carlos, Calama, Nazaré e Demarcação.
O que tem surpreendido os organizadores do Itinerante é o envolvimento das comunidades locais, estudantes e professores. "O que mostra o quanto o Festival precisa trabalhar neste processo de formação de platéia para o cinema brasileiro. O que se percebeu também foi a falta de envolvimento do poder publico nas questões culturais dos distritos de Porto Velho", enfatizou um dos coordenadores do Festival, Carlos Levy.
Para os organizadores, este é o maior projeto cultural que Rondônia produz ao integrar todo o Estado. "Isso mostra a vontade que o povo rondoniense tem em consumir bens culturais como a sétima arte. Percebemos que para muitas destas pessoas das comunidades por onde passamos o primeiro encontro com a tela de cinema, é um momento mágico inesquecível", finalizou.
De acordo com Fernanda Kopanakis, que integra a equipe do Festival Itinerante, está sendo produzido um filme e um livro sobre essa jornada. "O filme enfocará o processo de degradação ambiental que as localidades visitadas pelo festival estão sofrendo, e o livro pretende registrar passo a passo as atividades promovidas pelo FestCine Amazônia Itinerante".
O FestCine Amazônia Itinerante tem o patrocínio do Ministério da Cultura, Petrobras através da Lei Rouanet, conta com o apoio da Senadora Fátima Cleide, Deputado Federal Eduardo Valverde, IBM, Unir, Secel e Prefeitura de Porto Velho.
Assessoria FestCine Amazônia Itinerante
http://www.festcineamazonia.com.br/
Dezesseis pessoas fizeram parte da equipe nesta etapa da jornada cultural, entre técnicos, motoristas, diretores assim como equipe de montagem da tenda, sonorização, cinegrafista e fotografo. Na segunda etapa do projeto a equipe do Festcine Amazônia Itinerante descerá o Rio Madeira, levando o Festival para São Carlos, Calama, Nazaré e Demarcação.
O que tem surpreendido os organizadores do Itinerante é o envolvimento das comunidades locais, estudantes e professores. "O que mostra o quanto o Festival precisa trabalhar neste processo de formação de platéia para o cinema brasileiro. O que se percebeu também foi a falta de envolvimento do poder publico nas questões culturais dos distritos de Porto Velho", enfatizou um dos coordenadores do Festival, Carlos Levy.
Para os organizadores, este é o maior projeto cultural que Rondônia produz ao integrar todo o Estado. "Isso mostra a vontade que o povo rondoniense tem em consumir bens culturais como a sétima arte. Percebemos que para muitas destas pessoas das comunidades por onde passamos o primeiro encontro com a tela de cinema, é um momento mágico inesquecível", finalizou.
De acordo com Fernanda Kopanakis, que integra a equipe do Festival Itinerante, está sendo produzido um filme e um livro sobre essa jornada. "O filme enfocará o processo de degradação ambiental que as localidades visitadas pelo festival estão sofrendo, e o livro pretende registrar passo a passo as atividades promovidas pelo FestCine Amazônia Itinerante".
O FestCine Amazônia Itinerante tem o patrocínio do Ministério da Cultura, Petrobras através da Lei Rouanet, conta com o apoio da Senadora Fátima Cleide, Deputado Federal Eduardo Valverde, IBM, Unir, Secel e Prefeitura de Porto Velho.
Assessoria FestCine Amazônia Itinerante
http://www.festcineamazonia.com.br/
quinta-feira, março 20, 2008
Encontro com a Programadora Brasil com os Estados do Norte
O encontro em Rio Branco com o representante da Programadora Brasil acontece no próximo dia 27 (quinta-feira), às 15 horas, no Theatro Hélio Melo. Participam representantes da ABDeC/AC, ASACINE, de cineclubes, ponto de difusão digital, núcleo de produção audiovisual da Usina de Arte João Donato, Coletivo Catraia e outros.
Os demais Estados e ABDs estão fechando as agendas.
Os encontros tem a frente na mobilização a Regional Norte do Minc em parceira com as ABDs da região Norte.
Os demais Estados e ABDs estão fechando as agendas.
Os encontros tem a frente na mobilização a Regional Norte do Minc em parceira com as ABDs da região Norte.
segunda-feira, março 10, 2008
X FICA -FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA E VIDEO AMBIENTAL
As inscrições para a edição 2008 do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental - FICA, encontram-se abertas até o dia 17 de março.
Este ano o festival se realizará entre os dias 10 e 15 de junho na Cidade de Goiás - Patrimônio Mundial, no Estado de Goiás - Brasil.
Podem ser inscritos filmes (16mm e 35mm) e vídeos com temática ambiental produzidos a partir de 1 de janeiro de 2006. O regulamento e o formulário de inscrição estão disponíveis em nosso site: www.fica.art.br
Os filmes selecionados concorrerão aos seguintes prêmios:
1. Grande prêmio CORA CORALINA para o maior destaque entre as obras apresentadas, sendo um troféu e R$ 50.000,00 (aproximadamente USD 29.000,00);
2. Troféu CARMO BERNARDES e mais R$ 35.000,00 (aproximadamente USD 20.000,00) para o melhor longa-metragem;
3. Troféu JESCO VON PUTKAMER e mais R$ 25.000,00 (aproximadamente USD 14.500,00) para o melhor média-metragem;
4. Troféu ACARI PASSOS e mais R$ 25.000,00 (aproximadamente USD 14.500,00) para o melhor curta-metragem;
5. Troféu JOSÈ PETRILLO para melhor produção goiana e R$ 40.000,00 (aproximadamente USD 23,500.00);
6. Troféu JOÃO BÊNNIO para melhor produção goiana e R$ 40.000,00 (aproximadamente USD 23,500.00);
7. Troféu BERNARDO ÈLIS e mais R$ 25.000,00 (aproximadamente USD 14,500.00) para a melhor série ambiental para TV.
Para mais informações, entre em contato conosco:
Contato no Brasil: Berta Bordoni
email: prodnacional@fica.art.br
fax: (62) 3224-2642
Atenciosamente
Equipe do X FICA
www.fica.art.br
Este ano o festival se realizará entre os dias 10 e 15 de junho na Cidade de Goiás - Patrimônio Mundial, no Estado de Goiás - Brasil.
Podem ser inscritos filmes (16mm e 35mm) e vídeos com temática ambiental produzidos a partir de 1 de janeiro de 2006. O regulamento e o formulário de inscrição estão disponíveis em nosso site: www.fica.art.br
Os filmes selecionados concorrerão aos seguintes prêmios:
1. Grande prêmio CORA CORALINA para o maior destaque entre as obras apresentadas, sendo um troféu e R$ 50.000,00 (aproximadamente USD 29.000,00);
2. Troféu CARMO BERNARDES e mais R$ 35.000,00 (aproximadamente USD 20.000,00) para o melhor longa-metragem;
3. Troféu JESCO VON PUTKAMER e mais R$ 25.000,00 (aproximadamente USD 14.500,00) para o melhor média-metragem;
4. Troféu ACARI PASSOS e mais R$ 25.000,00 (aproximadamente USD 14.500,00) para o melhor curta-metragem;
5. Troféu JOSÈ PETRILLO para melhor produção goiana e R$ 40.000,00 (aproximadamente USD 23,500.00);
6. Troféu JOÃO BÊNNIO para melhor produção goiana e R$ 40.000,00 (aproximadamente USD 23,500.00);
7. Troféu BERNARDO ÈLIS e mais R$ 25.000,00 (aproximadamente USD 14,500.00) para a melhor série ambiental para TV.
Para mais informações, entre em contato conosco:
Contato no Brasil: Berta Bordoni
email: prodnacional@fica.art.br
fax: (62) 3224-2642
Atenciosamente
Equipe do X FICA
www.fica.art.br
sexta-feira, março 07, 2008
ESCOLA INTERNACIONAL DE CINEMA E TV DE CUBA
A EICTV comunica a todos que entre os dias 25 de março a 2 de abril estarão abertas as inscrições para o Processo Seletivo 2008/2011.
As provas serão aplicadas nos dias 4 e 5 de abril* em Belo Horizonte - MG, Recife - PE e Florianópolis - SC.
Serão oferecidas sete especializações - Produção, Roteiro, Direção, Fotografia, Documentário, Som e Edição, cada candidato deverá optar por duas destas especializações.
Do Brasil, serão selecionados de quatro a seis candidatos que irão fazer parte de um grupo multinacional de 40 estudantes da América Latina, Caribe, África e da Comunidade Européia. O curso tem duração de 3 anos. O início do curso esta previsto para setembro de 2008 e término em julho de 2011.
As inscrições poderão ser feitas pela internet através dos sites da Associação Curta Minas/ABD-MG (www.curtaminas.com.br), da Página 21 (www.pagina21.com.br) e da Cinemateca Catarinense / ABD-SC. (www.cinematecacatarinense.org.br).
Condições e Documentos exigidos:
1) Nacionalidade brasileira.
2) Ter Idade entre 22 e 28 anos.
3) Apresentar cópia impressa da ficha de inscrição, preenchida.
4) Apresentar Certificados legais de estudos que demonstrem que concluiu dois anos de estudos superiores sistemáticos, técnicos ou universitários em qualquer carreira. (Apresentar os Títulos ou Diplomas em fotocópias legais).
5) Responder a três provas escritas, sendo uma de conhecimentos gerais sobre aspectos culturais e duas de áreas específicas, elegidas pelo candidato. Os aprovados passarão também por uma entrevista oral.
6) Apresentar seu currículo impresso.
7) Apresentar um trabalho manuscrito, que evidencie seu interesse pelas artes audiovisuais. No caso de este texto estar escrito em português, o candidato deve apresentar uma cópia digitada em espanhol.
8) Apresentar um Auto-retrato do candidato, em qualquer suporte ou formato.
9) Apresentar um Arquivo pessoal (de materiais em cine, vídeo, foto fixa, música, artes gráficas, literatura, teatro, imprensa, etc.) em cuja elaboração haja participado ou desempenhado um papel significativo e criativo, e que seu nome figure nos créditos da mesma.
10) Apresentar três cartas de recomendação firmadas por algum professor, empregador ou por alguma personalidade do mundo das artes ou da cultura de sua cidade, estado ou país.
11) Apresentar uma carta de Aval, ou de Instituição que o respalde economicamente.
12) Entregar seis fotos, tamanho 10x10cm. Uma das fotos deverá ser afixada no local apropriado da ficha de inscrição.
13) Certificado médico de aptidão física e mental, compatível com a atividade audiovisual, incluindo exames de sangue (Bioquímico, VDRL, e Hepatite B e C).
14) Taxa de inscrição - 40 reais (o pagamento deve ser efetuado em dinheiro, no dia da prova).
Os documentos e materiais deverão ser entregues no dia da Prova
Informações sobre as provas
Cada candidato responderá à 3 provas escritas: uma prova de conhecimentos gerais e duas provas correspondentes às duas especializações que escolheu. Os candidatos aprovados nas provas escritas serão entrevistados no dia seguinte pela comissão julgadora, que realiza uma pré-seleção indicando os melhores candidatos em cada especialização. O Conselho Docente da EICTV, sediado em Cuba, faz a seleção final. Os nomes dos candidatos selecionados para o curso regular 2008-2011 serão anunciados na segunda quinzena de junho.
* Se necessário algumas das entrevistas orais serão realizadas no dia 6 de abril, domingo.
A matrícula para os três anos tem um custo total de doze mil euros (no primeiro ano cinco mil euros e no segundo ano sete mil euros. Só os alunos que concluam satisfatoriamente os dois primeiros anos de estudo serão promovidos para o terceiro ano e receberão uma bolsa integral durante esse ano). Forma de pagamento: à vista (em setembro) ou em duas parcelas (setembro e fevereiro).
Os estudantes que ingressam no curso regular tem direito a hospedagem em quartos individuais, alimentação, transporte entre Havana e San Antonio de los Banos, assistência médica primária e de emergência, material escolar e produção integral dos trabalhos em cinema e vídeo.
As provas escritas acontecem a partir das 8 h da manhã, do dia 4 de abril.
Informações e locais de inscrição:
Lembramos que as fichas de inscrição serão disponibilizadas pela internet através dos sites, da Associação Curta Minas/ABD-MG (www.curtaminas.com.br), da Página 21 (www.pagina21.com.br) e da Cinemateca Catarinense / ABD-SC. (www.cinematecacatarinense.org.br).
Após o preenchimento, favor enviar a ficha de inscrição para a cidade onde você pretende realizar os exames. Segue abaixo as cidades:
Belo Horizonte / MG
eictvbh@yahoo.com.br
CRAV - Av. Álvares Cabral, 560 - Centro - (31) 3277-4869 / 3277-4699
Curta Minas - Rua Guajajaras, 910 - sala 1417 - Centro - (31) 3201-9665.
Recife / PE
eictv@pagina21.com.br
Página 21 - (81) 3421 7180 (Página 21 - Amaro)
Florianópolis / SC
eictv@instselvinocaramori.org.br
Instituto Selvino Caramori - (49) 3567-0011
Cinemateca Catarinense - Rua XV de Novembro, 344 - (48) 3224-7239 - Centro
Locais da Provas
Belo Horizonte:
Centro Cultural da UFMG
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
Avenida Afonso Pena, 12 12 - Centro
Recife:
Faculdade Maurício de Nassau
Rua Guilherme Pinto, 144, Graças - Recife
Florianóplis:
UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
Campus Universitário - Trindade - Florianópolis
Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños
Diretor Geral: Tanya Valette (República Dominicana)
Diretor Docente: Patricio Riquelme (Chile)
Coordenadora Acadêmica: Maria Julia Grillo (Cuba)
Coordenação Geral Vestibular 2008 - Brasil:
Guigo Pádua
Coordenação - Belo Horizonte:
Marcos Pimentel
Jussara Vitória de Freitas (CRAV)
Ana Luíza Macedo (Curta Minas)
Coordenação - Recife:
Amaro Filho (Página 21)
Coordenação - Florianópolis:
Caroline Marins (Instituto Selvino Caramori)
Realização:
Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte
Centro de Referência Audiovisual de Belo Horizonte - CRAV
Página 21
Instituto Selvino Caramori
Apoio:
Associação Curta Minas / ABD-MG
Prefeitura de Belo Horizonte
Faculdade Maurício de Nassau
Cinemateca Catarinense / ABD-SC
Universidade Federal de Santa Catarina
Mais Informações: Ana Luíza Macedo (31) 8476-2129
As provas serão aplicadas nos dias 4 e 5 de abril* em Belo Horizonte - MG, Recife - PE e Florianópolis - SC.
Serão oferecidas sete especializações - Produção, Roteiro, Direção, Fotografia, Documentário, Som e Edição, cada candidato deverá optar por duas destas especializações.
Do Brasil, serão selecionados de quatro a seis candidatos que irão fazer parte de um grupo multinacional de 40 estudantes da América Latina, Caribe, África e da Comunidade Européia. O curso tem duração de 3 anos. O início do curso esta previsto para setembro de 2008 e término em julho de 2011.
As inscrições poderão ser feitas pela internet através dos sites da Associação Curta Minas/ABD-MG (www.curtaminas.com.br), da Página 21 (www.pagina21.com.br) e da Cinemateca Catarinense / ABD-SC. (www.cinematecacatarinense.org.br).
Condições e Documentos exigidos:
1) Nacionalidade brasileira.
2) Ter Idade entre 22 e 28 anos.
3) Apresentar cópia impressa da ficha de inscrição, preenchida.
4) Apresentar Certificados legais de estudos que demonstrem que concluiu dois anos de estudos superiores sistemáticos, técnicos ou universitários em qualquer carreira. (Apresentar os Títulos ou Diplomas em fotocópias legais).
5) Responder a três provas escritas, sendo uma de conhecimentos gerais sobre aspectos culturais e duas de áreas específicas, elegidas pelo candidato. Os aprovados passarão também por uma entrevista oral.
6) Apresentar seu currículo impresso.
7) Apresentar um trabalho manuscrito, que evidencie seu interesse pelas artes audiovisuais. No caso de este texto estar escrito em português, o candidato deve apresentar uma cópia digitada em espanhol.
8) Apresentar um Auto-retrato do candidato, em qualquer suporte ou formato.
9) Apresentar um Arquivo pessoal (de materiais em cine, vídeo, foto fixa, música, artes gráficas, literatura, teatro, imprensa, etc.) em cuja elaboração haja participado ou desempenhado um papel significativo e criativo, e que seu nome figure nos créditos da mesma.
10) Apresentar três cartas de recomendação firmadas por algum professor, empregador ou por alguma personalidade do mundo das artes ou da cultura de sua cidade, estado ou país.
11) Apresentar uma carta de Aval, ou de Instituição que o respalde economicamente.
12) Entregar seis fotos, tamanho 10x10cm. Uma das fotos deverá ser afixada no local apropriado da ficha de inscrição.
13) Certificado médico de aptidão física e mental, compatível com a atividade audiovisual, incluindo exames de sangue (Bioquímico, VDRL, e Hepatite B e C).
14) Taxa de inscrição - 40 reais (o pagamento deve ser efetuado em dinheiro, no dia da prova).
Os documentos e materiais deverão ser entregues no dia da Prova
Informações sobre as provas
Cada candidato responderá à 3 provas escritas: uma prova de conhecimentos gerais e duas provas correspondentes às duas especializações que escolheu. Os candidatos aprovados nas provas escritas serão entrevistados no dia seguinte pela comissão julgadora, que realiza uma pré-seleção indicando os melhores candidatos em cada especialização. O Conselho Docente da EICTV, sediado em Cuba, faz a seleção final. Os nomes dos candidatos selecionados para o curso regular 2008-2011 serão anunciados na segunda quinzena de junho.
* Se necessário algumas das entrevistas orais serão realizadas no dia 6 de abril, domingo.
A matrícula para os três anos tem um custo total de doze mil euros (no primeiro ano cinco mil euros e no segundo ano sete mil euros. Só os alunos que concluam satisfatoriamente os dois primeiros anos de estudo serão promovidos para o terceiro ano e receberão uma bolsa integral durante esse ano). Forma de pagamento: à vista (em setembro) ou em duas parcelas (setembro e fevereiro).
Os estudantes que ingressam no curso regular tem direito a hospedagem em quartos individuais, alimentação, transporte entre Havana e San Antonio de los Banos, assistência médica primária e de emergência, material escolar e produção integral dos trabalhos em cinema e vídeo.
As provas escritas acontecem a partir das 8 h da manhã, do dia 4 de abril.
Informações e locais de inscrição:
Lembramos que as fichas de inscrição serão disponibilizadas pela internet através dos sites, da Associação Curta Minas/ABD-MG (www.curtaminas.com.br), da Página 21 (www.pagina21.com.br) e da Cinemateca Catarinense / ABD-SC. (www.cinematecacatarinense.org.br).
Após o preenchimento, favor enviar a ficha de inscrição para a cidade onde você pretende realizar os exames. Segue abaixo as cidades:
Belo Horizonte / MG
eictvbh@yahoo.com.br
CRAV - Av. Álvares Cabral, 560 - Centro - (31) 3277-4869 / 3277-4699
Curta Minas - Rua Guajajaras, 910 - sala 1417 - Centro - (31) 3201-9665.
Recife / PE
eictv@pagina21.com.br
Página 21 - (81) 3421 7180 (Página 21 - Amaro)
Florianópolis / SC
eictv@instselvinocaramori.org.br
Instituto Selvino Caramori - (49) 3567-0011
Cinemateca Catarinense - Rua XV de Novembro, 344 - (48) 3224-7239 - Centro
Locais da Provas
Belo Horizonte:
Centro Cultural da UFMG
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
Avenida Afonso Pena, 12 12 - Centro
Recife:
Faculdade Maurício de Nassau
Rua Guilherme Pinto, 144, Graças - Recife
Florianóplis:
UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
Campus Universitário - Trindade - Florianópolis
Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños
Diretor Geral: Tanya Valette (República Dominicana)
Diretor Docente: Patricio Riquelme (Chile)
Coordenadora Acadêmica: Maria Julia Grillo (Cuba)
Coordenação Geral Vestibular 2008 - Brasil:
Guigo Pádua
Coordenação - Belo Horizonte:
Marcos Pimentel
Jussara Vitória de Freitas (CRAV)
Ana Luíza Macedo (Curta Minas)
Coordenação - Recife:
Amaro Filho (Página 21)
Coordenação - Florianópolis:
Caroline Marins (Instituto Selvino Caramori)
Realização:
Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte
Centro de Referência Audiovisual de Belo Horizonte - CRAV
Página 21
Instituto Selvino Caramori
Apoio:
Associação Curta Minas / ABD-MG
Prefeitura de Belo Horizonte
Faculdade Maurício de Nassau
Cinemateca Catarinense / ABD-SC
Universidade Federal de Santa Catarina
Mais Informações: Ana Luíza Macedo (31) 8476-2129
quarta-feira, março 05, 2008
Conselho Superior do Cinema orienta o início das operações do Fundo do Audiovisual
Os membros do Conselho Superior do Cinema (CSC) apontaram as principais diretrizes para os mecanismos de operação e modelos de financiamento do Fundo do Audiovisual, dia 4 de março, em Brasília, durante a primeira reunião realizada pela nova composição do Conselho. O encontro foi presidido pela ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e contou com a presença de outros três ministros: Franklin Martins (Secretaria de Comunicação da Presidência), Fernando Haddad (Educação) e Gilberto Gil (Cultura). Estavam presentes ainda representantes dos demais ministérios que compõem o Conselho e a totalidade da representação do setor e da sociedade civil.
A ministra Dilma Rousseff abriu a reunião de instalação do novo Conselho destacando o prestígio obtido pela cinematografia nacional nos últimos anos, apontando como exemplo o prêmio máximo recebido pelo filme Tropa de Elite no último Festival de Berlim. Para a ministra, o audiovisual brasileiro entra agora em uma nova fase, em um momento em que se aceleram as condições e exigências postas pelo cenário de convergência digital, trazendo novos desafios para os membros do CSC, órgão máximo de formulação das políticas públicas do cinema no país.
O ministro Gil também pontuou a relevância da instalação do novo Conselho para o setor audiovisual brasileiro e qualificou de maneira positiva o que chamou de “tendência de convergência de interesses nos últimos anos nas dimensões políticas, culturais e econômicas do cinema”. Nas palavras do ministro, é auspiciosa para o Brasil a retomada de um processo de convergência, onde criadores, produtores e detentores de interesses variados da cadeia audiovisual brasileira estejam reunidos novamente. “Gostaria de dizer da satisfação que me dá ao ver o audiovisual brasileiro finalmente jogando como um time onde as particularidades, as atribuições e as funções são distinguidas, mas o time joga pra frente, pra fazer o gol pelo audiovisual brasileiro”, acrescentou.
Durante a reunião, os membros do Conselho entregaram, ao ministro da Cultura, as listas tríplices com os indicados para compor o Comitê Gestor do Fundo do Audiovisual. Entre os seis nomes que compõem as listas propostas pelo CSC, o ministro Gilberto Gil deve indicar os dois titulares e seus suplentes para compor o Comitê Gestor do Fundo do Audiovisual, conforme o regulamento. Segundo o ministro Gil, a expectativa é que os indicados possam contribuir com sugestões e idéias para o aperfeiçoamento dos mecanismos de operação do Fundo do Audiovisual, que o ministro considerou uma vitória da atual gestão da cultura, como da própria classe cinematográfica.
Também presente no encontro, o secretário executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira, ressaltou a importância do Fundo do Audiovisual na composição de novos paradigmas de ações públicas dirigidas ao audiovisual brasileiro, especialmente no planejamento envolvido na elaboração dos programas. “O Fundo é um componente estratégico na política audiovisual brasileira e o conselho é o fórum apropriado para a proposta, avaliação e indicação dos caminhos a serem trilhados pelo conjunto das políticas voltadas para o setor”, avaliou Juca.
Fundo do Audiovisual - Antecedendo ao debate sobre o Fundo do Audiovisual, o diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, fez uma exposição sobre o tema, abordando seus principais objetivos. Segundo Rangel, as ações a serem apoiadas pelo Fundo do Audiovisual devem ser desenvolvidas como instrumentos para impulsionar o mercado, promovendo parcerias que criem sinergias entre os agentes públicos e privados que integram a atividade audiovisual brasileira.
“Seu objetivo maior é promover um ambiente sustentável para o desenvolvimento do audiovisual brasileiro no cenário da convergência digital, apoiando o investimento privado e tendo como foco a promoção da competitividade dos agentes econômicos e o estímulo à veiculação do conteúdo nacional em todos os segmentos do mercado”, explicou Rangel.
O Fundo do Audiovisual (FSA) foi criado pela Lei Nº 11.437 de 28 de dezembro de 2006 como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura (FNC). Assim como os demais Fundos setoriais existentes, foi criado na perspectiva de serem fontes complementares de recursos para financiar o desenvolvimento do setor, considerado estratégico para o país.
A gestão do Fundo ficará a cargo de um Comitê Gestor, composto por dois representantes do Ministério da Cultura, um da ANCINE, um dos agentes financeiros credenciados e por dois membros do mercado audiovisual, indicados pelo Conselho Superior de Cinema (CSC) a partir de lista tríplice nominal.
Cabe ao Ministro da Cultura designar os membros do Comitê Gestor. Este último estabelecerá as diretrizes e metas a serem cumpridas pelo Fundo, além de definir seu Plano Anual de Investimentos. O FSA contará ainda com uma Secretaria Executiva, exercida pela ANCINE, que dará apoio técnico, administrativo e operacional.
Operação e funcionamento – Os recursos do Fundo do Audiovisual, totalizando R$37.963.007 milhões já disponíveis e R$ 56.160.628,00 previstos no PLOA 2008, serão aplicados em programas e projetos dirigidos à solução de pontos considerados fundamentais para o desenvolvimento do mercado audiovisual no país. Assim, o Fundo pretende marcar um ponto de inflexão para o setor, ao estabelecer novas modalidades de investimentos, voltados à produção de obras cinematográficas, programas de televisão, lançamento e distribuição de filmes, construção de salas de cinema e projetos de infra-estrutura, estimulando todos os elos da cadeia produtiva, agindo para conferir equilíbrio aos segmentos mais frágeis.
Em fase de regulamentação dos seus mecanismos de operações, o Fundo representa a construção de novas bases para o desenvolvimento do audiovisual no Brasil em dois eixos centrais: o do fomento e o da regulação. Seu propósito é financiar programas e projetos da atividade audiovisual utilizando recursos de contribuições já recolhidas atualmente pelos agentes do mercado. Nenhuma taxa nova foi criada.
Os programas criados a partir do Fundo do Audiovisual serão operacionalizados principalmente por meio de investimentos retornáveis e empréstimos, dentre outras modalidades. Um dos objetivos é lançar mão de instrumentos visando o desenvolvimento e o fomento regulatório dos segmentos que não estão sendo supridos pelo atual sistema de financiamento, baseado principalmente na renúncia fiscal. Outro objetivo importante é dinamizar os projetos atendidos pelos atuais mecanismos de fomento, tornando-os mais eficientes e conferindo maior agilidade a sua realização.
ANCINE – Assessoria de Comunicação
A ministra Dilma Rousseff abriu a reunião de instalação do novo Conselho destacando o prestígio obtido pela cinematografia nacional nos últimos anos, apontando como exemplo o prêmio máximo recebido pelo filme Tropa de Elite no último Festival de Berlim. Para a ministra, o audiovisual brasileiro entra agora em uma nova fase, em um momento em que se aceleram as condições e exigências postas pelo cenário de convergência digital, trazendo novos desafios para os membros do CSC, órgão máximo de formulação das políticas públicas do cinema no país.
O ministro Gil também pontuou a relevância da instalação do novo Conselho para o setor audiovisual brasileiro e qualificou de maneira positiva o que chamou de “tendência de convergência de interesses nos últimos anos nas dimensões políticas, culturais e econômicas do cinema”. Nas palavras do ministro, é auspiciosa para o Brasil a retomada de um processo de convergência, onde criadores, produtores e detentores de interesses variados da cadeia audiovisual brasileira estejam reunidos novamente. “Gostaria de dizer da satisfação que me dá ao ver o audiovisual brasileiro finalmente jogando como um time onde as particularidades, as atribuições e as funções são distinguidas, mas o time joga pra frente, pra fazer o gol pelo audiovisual brasileiro”, acrescentou.
Durante a reunião, os membros do Conselho entregaram, ao ministro da Cultura, as listas tríplices com os indicados para compor o Comitê Gestor do Fundo do Audiovisual. Entre os seis nomes que compõem as listas propostas pelo CSC, o ministro Gilberto Gil deve indicar os dois titulares e seus suplentes para compor o Comitê Gestor do Fundo do Audiovisual, conforme o regulamento. Segundo o ministro Gil, a expectativa é que os indicados possam contribuir com sugestões e idéias para o aperfeiçoamento dos mecanismos de operação do Fundo do Audiovisual, que o ministro considerou uma vitória da atual gestão da cultura, como da própria classe cinematográfica.
Também presente no encontro, o secretário executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira, ressaltou a importância do Fundo do Audiovisual na composição de novos paradigmas de ações públicas dirigidas ao audiovisual brasileiro, especialmente no planejamento envolvido na elaboração dos programas. “O Fundo é um componente estratégico na política audiovisual brasileira e o conselho é o fórum apropriado para a proposta, avaliação e indicação dos caminhos a serem trilhados pelo conjunto das políticas voltadas para o setor”, avaliou Juca.
Fundo do Audiovisual - Antecedendo ao debate sobre o Fundo do Audiovisual, o diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, fez uma exposição sobre o tema, abordando seus principais objetivos. Segundo Rangel, as ações a serem apoiadas pelo Fundo do Audiovisual devem ser desenvolvidas como instrumentos para impulsionar o mercado, promovendo parcerias que criem sinergias entre os agentes públicos e privados que integram a atividade audiovisual brasileira.
“Seu objetivo maior é promover um ambiente sustentável para o desenvolvimento do audiovisual brasileiro no cenário da convergência digital, apoiando o investimento privado e tendo como foco a promoção da competitividade dos agentes econômicos e o estímulo à veiculação do conteúdo nacional em todos os segmentos do mercado”, explicou Rangel.
O Fundo do Audiovisual (FSA) foi criado pela Lei Nº 11.437 de 28 de dezembro de 2006 como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura (FNC). Assim como os demais Fundos setoriais existentes, foi criado na perspectiva de serem fontes complementares de recursos para financiar o desenvolvimento do setor, considerado estratégico para o país.
A gestão do Fundo ficará a cargo de um Comitê Gestor, composto por dois representantes do Ministério da Cultura, um da ANCINE, um dos agentes financeiros credenciados e por dois membros do mercado audiovisual, indicados pelo Conselho Superior de Cinema (CSC) a partir de lista tríplice nominal.
Cabe ao Ministro da Cultura designar os membros do Comitê Gestor. Este último estabelecerá as diretrizes e metas a serem cumpridas pelo Fundo, além de definir seu Plano Anual de Investimentos. O FSA contará ainda com uma Secretaria Executiva, exercida pela ANCINE, que dará apoio técnico, administrativo e operacional.
Operação e funcionamento – Os recursos do Fundo do Audiovisual, totalizando R$37.963.007 milhões já disponíveis e R$ 56.160.628,00 previstos no PLOA 2008, serão aplicados em programas e projetos dirigidos à solução de pontos considerados fundamentais para o desenvolvimento do mercado audiovisual no país. Assim, o Fundo pretende marcar um ponto de inflexão para o setor, ao estabelecer novas modalidades de investimentos, voltados à produção de obras cinematográficas, programas de televisão, lançamento e distribuição de filmes, construção de salas de cinema e projetos de infra-estrutura, estimulando todos os elos da cadeia produtiva, agindo para conferir equilíbrio aos segmentos mais frágeis.
Em fase de regulamentação dos seus mecanismos de operações, o Fundo representa a construção de novas bases para o desenvolvimento do audiovisual no Brasil em dois eixos centrais: o do fomento e o da regulação. Seu propósito é financiar programas e projetos da atividade audiovisual utilizando recursos de contribuições já recolhidas atualmente pelos agentes do mercado. Nenhuma taxa nova foi criada.
Os programas criados a partir do Fundo do Audiovisual serão operacionalizados principalmente por meio de investimentos retornáveis e empréstimos, dentre outras modalidades. Um dos objetivos é lançar mão de instrumentos visando o desenvolvimento e o fomento regulatório dos segmentos que não estão sendo supridos pelo atual sistema de financiamento, baseado principalmente na renúncia fiscal. Outro objetivo importante é dinamizar os projetos atendidos pelos atuais mecanismos de fomento, tornando-os mais eficientes e conferindo maior agilidade a sua realização.
ANCINE – Assessoria de Comunicação
terça-feira, março 04, 2008
Cineclubismo Global
CNC é destaque na Conferência no México
Representantes do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros foram conferencistas em várias mesas da 1ª Conferência Mundial de Cineclubes
Terminou nesta sexta-feira, 29 de fevereiro, a 1ª. Conferência Mundial de Cineclubismo, promovida pela Federação Internacional de Cineclubes na Cidade do México. Reuniram-se no Museu Carrijo Gil, representantes da Itália, Espanha, Cuba, Brasil, Argentina, com contribuições virtuais da Colômbia e de Burkina Fasso. Participaram, igualmente, representantes dos poderes executivo e legislativo do país e do Distrito Federal, além de grandes nomes da cultura e do cinema mexicanos. Distribuídos em 7 mesas de debate, examinaram assuntos de interesse para o cineclubismo que experimenta uma fase de grande expansão e organização marcada pela aproximação e colaboração dos cineclubes em seus países, continentes e em escala global. A Conferência ocorreu dentro das inúmeras atividades do 5º Festival Inbternacional de Cinema Contemporâneo.
Representaram o Brasil na Conferência, o presidente do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e vice-presidente da FICC - Federação Internacional de Cineclubes , Antonio Claudino de Jesus e o assessor de Relações Internacionais do CNC, Felipe Macedo. Dentro da programação do evento, Claudino de Jesus foi o conferencista de duas mesas sobre os temas "Legislaçoes sobre cineclubes" e "Cineclubismo e Educação", tendo ainda coordenado o lançamento do DVD "Movimento", realizado por cineclubistas de Santa Maria, RS, que serviu como suporte as discussões sobre a produção realizada hoje por cineclubistas de todo o mundo.
Já Felipe Macedo foi o conferencista de outras duas mesas "Distribuição Alternativa" e "Cineclubismo, Semente de novas instituições"., tendo ainda sido também conferencista na mesa "Cineclube e Educação". Entre várias conclusões que se consolidaram na Carta de San Andrés – que divulgaremos em breve – destacamos algumas:
* Iniciar uma campanha mundial pelo reconhecimento legal e estímulo público à atividade dos cineclubes;* Reiterar os princípios da Carta de Tabor – Carta dos Direitos do Público – e lutar pelo reconhecimento e respeito a esses direitos;* Repúdio ao uso indevido do direito autoral como pretexto para a limitação da liberdade de acesso e fruição cultural pela maioria da população mundial - resguardados os justos direitos e prazos de exploração comercial;* Estimular o uso de licenças justas de preservação dos direitos de autores e público, como o Creative Commons, entre outros;* Constituir um Grupo de Trabalho internacional, no quadro da Federação Internacional de Cineclubes, para a pesquisa e recuperação da memória cineclubista;* Apoiar a criação de uma entidade nacional de cineclubes no México;* Exigir o fim do bloqueio criminoso de Cuba, que sufoca sua população e impede a efetiva liberdade de circulação de bens culturais.
Ao final, o Museu Carrijo Gil anunciou a criação de seu cineclube, que leva o significativo nome de "Revolución". O saite mundokino.net de cineclubismo global vai disponibilizar, nos próximos dias, amplo material sobre o Encontro. Mas você já pode acessar uma galeria de fotos e um teaser da Conferência em:
1 conf mundial cineclubismo febrero 2008 on Flickr - Photo Sharing!Flickr is almost certainly the best online photo management and sharing application in the world. Show off your favorite photos to the world, securely and ...
YouTube - Programa Conferencia Mundial del Cineclubismo, México 2008Teaser de la Conferencia Mundial del Cineclubismo, México 2008.
-- João Baptista Pimentel Neto
Secretário Geral do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Presidente da Federação Paulista de Cineclubes
Secretário do Conselho Deliberativo do CBC - Congresso Brasileiro de Cinema
Assessor de Relações Institucionais do Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual
Representantes do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros foram conferencistas em várias mesas da 1ª Conferência Mundial de Cineclubes
Terminou nesta sexta-feira, 29 de fevereiro, a 1ª. Conferência Mundial de Cineclubismo, promovida pela Federação Internacional de Cineclubes na Cidade do México. Reuniram-se no Museu Carrijo Gil, representantes da Itália, Espanha, Cuba, Brasil, Argentina, com contribuições virtuais da Colômbia e de Burkina Fasso. Participaram, igualmente, representantes dos poderes executivo e legislativo do país e do Distrito Federal, além de grandes nomes da cultura e do cinema mexicanos. Distribuídos em 7 mesas de debate, examinaram assuntos de interesse para o cineclubismo que experimenta uma fase de grande expansão e organização marcada pela aproximação e colaboração dos cineclubes em seus países, continentes e em escala global. A Conferência ocorreu dentro das inúmeras atividades do 5º Festival Inbternacional de Cinema Contemporâneo.
Representaram o Brasil na Conferência, o presidente do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e vice-presidente da FICC - Federação Internacional de Cineclubes , Antonio Claudino de Jesus e o assessor de Relações Internacionais do CNC, Felipe Macedo. Dentro da programação do evento, Claudino de Jesus foi o conferencista de duas mesas sobre os temas "Legislaçoes sobre cineclubes" e "Cineclubismo e Educação", tendo ainda coordenado o lançamento do DVD "Movimento", realizado por cineclubistas de Santa Maria, RS, que serviu como suporte as discussões sobre a produção realizada hoje por cineclubistas de todo o mundo.
Já Felipe Macedo foi o conferencista de outras duas mesas "Distribuição Alternativa" e "Cineclubismo, Semente de novas instituições"., tendo ainda sido também conferencista na mesa "Cineclube e Educação". Entre várias conclusões que se consolidaram na Carta de San Andrés – que divulgaremos em breve – destacamos algumas:
* Iniciar uma campanha mundial pelo reconhecimento legal e estímulo público à atividade dos cineclubes;* Reiterar os princípios da Carta de Tabor – Carta dos Direitos do Público – e lutar pelo reconhecimento e respeito a esses direitos;* Repúdio ao uso indevido do direito autoral como pretexto para a limitação da liberdade de acesso e fruição cultural pela maioria da população mundial - resguardados os justos direitos e prazos de exploração comercial;* Estimular o uso de licenças justas de preservação dos direitos de autores e público, como o Creative Commons, entre outros;* Constituir um Grupo de Trabalho internacional, no quadro da Federação Internacional de Cineclubes, para a pesquisa e recuperação da memória cineclubista;* Apoiar a criação de uma entidade nacional de cineclubes no México;* Exigir o fim do bloqueio criminoso de Cuba, que sufoca sua população e impede a efetiva liberdade de circulação de bens culturais.
Ao final, o Museu Carrijo Gil anunciou a criação de seu cineclube, que leva o significativo nome de "Revolución". O saite mundokino.net de cineclubismo global vai disponibilizar, nos próximos dias, amplo material sobre o Encontro. Mas você já pode acessar uma galeria de fotos e um teaser da Conferência em:
1 conf mundial cineclubismo febrero 2008 on Flickr - Photo Sharing!Flickr is almost certainly the best online photo management and sharing application in the world. Show off your favorite photos to the world, securely and ...
YouTube - Programa Conferencia Mundial del Cineclubismo, México 2008Teaser de la Conferencia Mundial del Cineclubismo, México 2008.
-- João Baptista Pimentel Neto
Secretário Geral do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Presidente da Federação Paulista de Cineclubes
Secretário do Conselho Deliberativo do CBC - Congresso Brasileiro de Cinema
Assessor de Relações Institucionais do Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual
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