Mostra começa com documentários, animações e video-arte
Quase um mês após seu lançamento, no dia 30 de março, a 1ª Mostra da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas do Pará – ABDeC-Pa, começa nesta segunda-feira, 26 de abril, exibindo dois documentários e duas animações, “Mangabelém”, “A Onda-Festa na Pororoca”,”O Rapto do Peixe-boi” e “Seu Didico: Paraense Velho Macho”.
Com 28 produções inscritas, a 1a Mostra ABDeC-Pa recebe vídeos e filmes não só de Belém, mas também de cidades como Paraupebas e Marabá, municípios que vem se consolidando no cenário audiovisual paraense. Além deles, produções com temáticas indígenas, videoclipe, experimentalismo, vídeo-arte, ficções e documentários, compõe a grade da Mostra que termina na sexta-feira, dia 30.
A maratona de filmes começa sempre às 18h30 e segue até 20h30, no ponto de exibição da ABDeC-Pa, Cineclube Pedro Veriano. O público vai selecionar 05 filmes, sendo um documentário e quatro curtas-metragem, que vão compor um case de DVDs representando o audiovisual do Pará. Cada case será reproduzido em 26 cópias, distribuídas para todas as capitais brasileiras, mais o Distrito Federal, onde serão exibidos nos pontos de exibição das demais ABDs do país.
Além das ABDs, municípios de regiões como o sudeste e salgado paraense, entre outros, também receberão suas cópias, permitindo assim maior difusão dessas produções.
Pensada em parceria com a ABD Nacional, a 1ª Mostra ABDeC-Pa é mais uma forma encontrada pela atual gestão da entidade de proporcionar abertura de janelas para o cinema e audiovisual do Estado.
Programação
Divida por temas e duração dos filmes, a programação da Mostra começa nesta segunda, 26 e termina no dia 30, sexta-feira. O público presente vai escolher os cinco filmes do case de DVDs votando diariamente.
Veja abaixo os filmes que serão exibidos nesta segunda-feira, 26 de abril.
“Mangabelém” de Sue Pavão - curta-metragem/vídeo-arte – 2’45”
Sinopse: Lança um olhar sobre Belém do Pará, através de fotografias e vídeo- arte para revelar aspectos do cotidiano e de pertencimento e memória na relação com a cidade. A presença das mangueiras nas praças e avenidas permite uma percepção diferencial e cria uma atmosfera acolhedora e singular na relação cidade- habitante. Os elementos como chuva, sol, arquitetura antiga, moderna, e pessoas em alguns pontos da cidade, são retratados sob o testemunho das mangas e mangueiras. As mangueiras estão em todas as fotografias, porque estão em todos os lugares da cidade, tornando-se um importante ícone, que identifica Belém, como a cidade das mangueiras.
Ficha técnica:
Produção, Roteiro e Direção – Sue Pavão
Edição – Adalberto Júnior
Edição de Som - Kléber Chaar
Fotografia, Off e Texto: Sue Pavão
“A Onda – Festa na Pororoca” de Cássio Tavernard – curta-metragem/animação – 12’
Sinopse: Com roteiro original de Adriano Barroso, conta a história de uma festa que os bichos organizam no fundo do rio para esperar a passagem da Pororoca. Enquanto isso, na superfície, dois surfistas do sul tentam a aventura de "domar" a onda da pororoca. Estas ondas nos rios da Amazônia são um fenômeno natural. No Pará, o principal município atingido é de São Domingos do Capim. No dialeto indígena do baixo Amazonas, o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato: Poroc-poroc significa destruidor.
Ficha técnica:
Texto original – Adriano Barroso
Roteiro adaptado – Adriano Barroso e Cássio Tavernard
Direção, Direção de Arte e Produção – Cássio Tavernard
Produção Executiva – Márcia Macêdo
Trilha Sonora original – Fábio Cavalcante
Animadores 2D - Alexsandro Costa, Andrei Miralha e Cássio Tavernard
Animadores 3D - Nelson Teixeira e Nonato Moreira
Edição – Imagem Produções
Produção – Jackie Araújo
Elenco (vozes): Adriano Barroso, André Mardock, Aílson Braga, Ester Sá, David Mattos e Mateus Maia
“O Rapto do Peixe-boi” de Cássio Tavernard e Rodrigo Aben-Athar – curta-metragem/animação – 15’
Sinopse: Os preparativos estão fervendo e claro, as trapalhadas continuam. O peixe boi foi sequestrado e para conseguir livrar o amigo dessa enrascada, a Turma da Pororoca terá que pedir ajuda para uma temível figura. Mas quando as coisas estão sendo desvendadas, o Camarão aumenta a confusão...
Uma aventura divertida com trilha sonora de compositores paraenses, interpretadas pela Orquestra Sinfônica do Teatro da Paz e participação especial do Mestre Vieira.
Ficha técnica:
Direção e roteiro: Cássio Tavernard e Rodrigo Aben-Athar
Produção Executiva: Central de Produção
Elenco (vozes): Adriano Barroso, Aílson Braga, Ester Sá, André Mardock, José Leal.
“Seu Didico: Paraense Velho Macho” de Chico Carneiro – Documentário – 65’
Sinopse: Documenta a saga de um herói brasileiro. Vivente dos rios da Amazônia paraense, seu Didico, 74 anos de idade, casado, 09 filhos (“todos vivos, graças a Deus) esbanja jovialidade, alegria, picardia e robustez, enquanto transporta no velho barco “Samaria” a madeira com que – honestamente – ganha a vida.
Ao navegar por outros brasis, este documentário também registra a imparável destruição da floresta amazônica.
Ficha técnica:
Produção, fotografia, câmera, som, edição e realização: Chico Carneiro
Músicas: Cincinato Júnior, Allan Carvalho, Luiz Pardal
Direção Musical: Luiz Pardal
Um comentário:
dá-lhe cinema pararoara!
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